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Sete histórias de como lidámos com o medo quando ficámos fechados em casa
Ao longo dos últimos meses, o SAPO24 viajou pelo país para contar “O que se ouve quando o país pára”. Esta é uma coleção de sete histórias sobre como o confinamento mudou os lugares e as pessoas. A série em áudio chega hoje ao fim com um episódio especial que recorda como as pessoas lidaram com o me -
Episódio 7: “Estamos aqui no paraíso, o vírus não tem cá que fazer”
Há no Portugal deste pandémico 2020 uma espécie de aldeia do Astérix. Uma terra onde a covid-19 toma o lugar dos romanos invasores e os resistentes aldeões se mantêm irredutíveis. O país e o mundo estão virados do avesso, mas na Mata, a apenas 15 quilómetros de Castelo Branco, parece que “não se pas -
Episódio 6: “A gente sentir-se só é muito triste”. Quando as portas se fecharam, só sobrou silêncio na vida de Alzira e Maria das Dores
O episódio desta semana é lento. E é assim mesmo que tem de ser. É esse o ritmo da Alzira e da Maria das Dores, duas mulheres de 90 anos que nos contam como foi viver o confinamento em Vila Viçosa. Uma espécie de dicionário da solidão, em que cada palavra se soletra com suspiros e silêncios. Mas est -
Episódio 5: Eles já lá estavam, mas quando nos fechámos em casa é que os vimos melhor
Os números impressionaram. É raro o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André receber tantos animais em tão pouco tempo - se é que já aconteceu. Em cinco meses de pandemia, foram 153 animais resgatados. No ano inteiro de 2019, tinham sido 131. Carolina Nunes, bióloga do Centro, expli -
Episódio 4: “Um gajo sempre andou aqui. Tem saudades disto”. A história de Ivo e dos outros que ficaram longe do mar
Homens debaixo de sombrinhas cosem as redes, um trator leva os barcos para o mar e turistas curiosos fazem perguntas e tiram fotografias. É assim a zona dos pescadores na praia de Monte Gordo. Mas durante o confinamento houve momentos em que a praia ficou deserta. Pouco mais se ouvia do que as gaivo -
Episódio 3: E tudo correu bem, para eles e para os morangos
Mais de 350 quilómetros separam a casa habitual desta família e a quinta para onde resolveram ir viver quando chegou a pandemia. Em março, mudaram-se de Lisboa para Viana do Castelo. Cinco meses depois, de uma simples deslocação nasceu uma horta (com visitas inesperadas) e uma iniciativa pedagógica -
Regressaram à terra e voltaram a por os Água Arriba a navegar no Lima. Por amor à camisola
Numa das bordas lê-se “Caninhas e Mélio”. Os nomes estão cravados na madeira e identificam os dois responsáveis por erguer, há quase um ano, o maior Água Arriba que circula no Rio Lima. Esta é uma história de amor à produção artesanal, à vela e à tradição. -
Episódio 2: Como assim uma largada de touros se as festas estão proibidas? Assim, de bicicleta
Encontrámos esta história no início de julho, numa calma rua do Montijo que noutro ano estaria cheia de gente e coberta de terra. É assim normalmente durante as festas da cidade. Este ano, com a pandemia tudo foi diferente. Não houve música, nem procissão. Nem as habituais largadas de touros. Mas a -
Impossível descer este rio e não ter vontade de comprar uma ilha (e até há ilhas à venda no Rio Minho)
Quem desce o rio Minho, abaixo de Valença e acima de Caminha, num corredor paralelo com a Serra de Gávea, encontra Vila Nova de Cerveira. Aqui, onde se contam histórias do peixe e de quem o pesca, namora-se as Morraceiras, as ilhas no caudal, tal qual se vê nos filmes. -
Episódio 1: O silêncio das pedras mortas
Quando a pandemia nos fechou em casa, dentro do Mosteiro da Batalha a experiência foi única. Durante dois meses, ali estiveram (quase) só a natureza e as pedras. A calma dos sons foi regeneradora. Mas depois o silêncio tornou-se pesado. A descrição é de Joaquim Ruivo, diretor do monumento. -
Aqui avista-se o ponto nº1 de Portugal. Até lá, vai ser sempre a subir e depois sempre a descer, mas o que importa mesmo é o caminho
É na capital do rafting que um passeio de UMM pela montanha nos ajuda a perceber melhor o que é que torna a terra mais a norte de Portugal tão especial. Entre caminhos vertiginosos e as paisagens pintadas de verde banhadas pelo Minho, as surpresas que Melgaço tem guardadas não são só para os que têm -
É uma fatia de pizza? Não, é a última colónia agrícola do Estado Novo e hoje um cartão de visita em Paredes de Coura
Colónia Agrícola. Parece coisa do passado – e é, o que não significa que, em certo tempo, não tenha significado também modernidade. Sobretudo esta colónia agrícola, a última que o Estado Novo lançou no coração do Alto Minho, concelho de Paredes de Coura. Daqui partimos para o Corno do Bico, uma das -
Pedro Góis: "Ninguém pode dizer 'eu sou um português puro'. Se integrarmos essa ideia, talvez consigamos estar mais perto de acabar com o racismo e a xenofobia"
Pedro Góis não é mágico mas tem uma espécie de bola de cristal, como gosta de dizer a brincar. Porque é demógrafo e, como ele próprio diz, "a previsibilidade é muito fácil na demografia - talvez seja mesmo das ciências sociais aquela em que trabalhando com números que já existem, prever o futuro não -
O futuro também se faz de papel (daquele que é usado para tudo menos para escrever)
Já lhe chamaram de Cristiano Ronaldo da Ciência e a comparação não incomoda. "Fico contente", diz. É sinal de que consegue, através do seu trabalho, "projetar um bocadinho" do que se faz aqui lá fora. Elvira Fortunato tem 55 anos e é uma referência da ciência em Portugal. Quando olha para o futuro d -
O dia em que o chef Vítor Sobral me ensinou a fazer um prato delicioso... e eu quase fiquei sem fôlego
O desafio era relativamente simples: no SAPO 24, convidámos o chef Vítor Sobral para conversar e confecionar uma receita de Páscoa, sabendo que do outro lado estaria eu, João Dinis, a tentar reproduzir a tarefa ao mesmo tempo. Foram duas as conclusões que retirei desta experiência: a primeira é que, -
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Mais Ajuda. A "geração que cresceu a comer lasanha do Lidl” é agora desafiada a apresentar soluções com impacto social
Já foi o “patinho feio”, mas conquistou o seu lugar junto dos consumidores. O apoio a causas sociais, nomeadamente direcionadas a crianças, tem sido um dos temas de comunicação e agora o Lidl dá um novo passo com um programa aberto a IPSS e startups. -
João Almeida: "Não vou ser um líder de continuidade"
Saiba o que esperar do CDS se João Almeida, deputado, for eleito líder do partido este fim-de-semana. Para começar, no combate político quer acabar com a descentralização prevista pelo PS e obrigar o parlamento a discutir as decisões europeias. -
Rui Caetano: "Era preciso haver um investimento grande na educação musical, não só financeiro, mas ideológico"
Esta é uma conversa que o leitor vai poder ler e ouvir. Rui Caetano dá um lamiré sobre o seu novo CD, "Output", e fala do impulso que a educação musical e as autarquias podiam dar ao país. Mas não dão. -
Lisboa torna-se hoje Capital Verde. O futuro acabou de chegar, com uma responsabilidade que “é para sempre”
Chegou o dia. Os habitantes “alfacinhas” passam a ter hoje a sua Capital Verde Europeia durante o ano de 2020, dando início a um programa extenso de atividades. Sendo um “reconhecimento do trabalho” feito pelo município rumo à sustentabilidade ecológica, este é também um “compromisso de futuro”. A r -
Já imaginou sair de um prédio em chamas a marcar passo? Mudar tem um custo, não fazer nada também.
As alterações climáticas não são um problema de ursos polares, são um problema das pessoas, custam vidas, não há nelas uma dimensão de justiça e são incontornáveis — para bem e para o mal, há um preço a pagar. Quem o diz é Diogo Silva, ativista, um dos rostos da greve climática em Portugal. -
Leitão de Barros, o renascentista que viveu no século XX e foi esquecido pelas voltas da História
José Leitão de Barros era um criador. Não merece o esquecimento a que foi votado, pelo que a sua biografia, finalmente escrita por Joana Leitão de Barros e Ana Mantero, vem iluminar um buraco escuro da nossa História. A propósito da publicação pela Editorial Bizâncio, trocamos impressões com Joana s -
A nova vida de Gasparzinho, o robô companheiro de brincadeira das crianças no IPO que agora serve cafés
Ficou conhecido por ser companheiro de brincadeira das crianças internadas no IPO e agora foi reinventado. O Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico quer capacitar o 'Gasparzinho' de habilidades que lhe permitam estar na casa das pessoas a ajudá-las. Em desenvolvimento e 'trei