“Vamos apresentar queixa contra essa senhora, que se comportou verdadeiramente mal. Esforçamo-nos para que o espetáculo [da prova] não seja estragado por comportamentos inadmissíveis de uma parte ínfima dos espetadores ”, declarou o diretor-adjunto do Tour, Pierre-Yves Thouault, à agência noticiosa France-Presse.
A 46 quilómetros da chegada, numa estrada estreita e repleta de público, uma espetadora, que empunhava um cartaz para as câmaras de televisão, derrubou o alemão Tony Martin (Jumbo-Visma), que caiu desamparado no chão e foi atropelado por vários ciclistas, causando um ‘efeito dominó’ no pelotão.
Essa primeira queda levou ao abandono imediato do alemão Jasha Sütterlin (DSM), com o lituano Ignatas Konovalovas (Groupama-FDJ) e o francês Cyril Lemoine (B&B Hotels) a desistirem ainda durante a primeira etapa.
O ciclista francês Julian Alaphilippe (Deceuninck-Quickstep) é o primeiro camisola amarela da 108.ª Volta a França, depois de conquistar hoje a primeira etapa, após um ataque explosivo nos derradeiros metros da subida a Landerneau.
No final dos 197,8 quilómetros entre Brest e Landerneau, marcados por duas quedas coletivas, a última das quais a envolver o tetracampeão Chris Froome (Israel Start-Up Nation), o campeão do Mundo de fundo foi mais forte e impôs-se com o tempo de 4:39:05 horas, sendo oito segundos mais rápido do que o australiano Michael Matthews (BikeExchange) e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), respetivamente segundo e terceiro.
Na geral, o francês lidera com 12 segundos de vantagem sobre Matthews, com o vice-campeão do Tour2020 na terceira posição, a 14.
No domingo, a segunda etapa vai ligar Perros-Guirec ao Muro da Bretanha, na distância de 183,5 quilómetros.
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