“Nenhum ciclista testou positivo à covid-19 ou foi considerado um caso de contacto que obrigue a uma quarentena. Um membro de cada do ‘staff’ de Team Cofidis, AG2R-La Mondiale, Ineos Grenadiers e Mitchelton-Scott testou positivo e abandonou a ‘bolha’ da corrida”, esclareceu a federação internacional, referindo-se à ronda de testes realizada na segunda-feira, primeiro dia de descanso da 107.ª edição.
O protocolo sanitário do Tour é particularmente severo para as equipas, já que dois casos de infeção por covid-19 no espaço de sete dias entre os seus elementos, incluindo corredores e ‘staff’, significam a exclusão imediata de uma formação da prova.
A INEOS, de Egan Bernal, tem assim um fator extra de pressão na defesa do título conquistado pelo colombiano no ano passado, uma vez que uma quarta bateria de testes à caravana vai ser realizada na próxima segunda-feira, segundo dia de descanso do Tour.
Também a Mitchelton-Scott, do ex-camisola amarela Adam Yates, a Cofidis, de Guillaume Martin, e a AG2R-La Mondiale, de Romain Bardet, respetivamente terceiro e quarto da geral individual, arriscam uma saída precoce da prova francesa que decorre até 20 de setembro.
Em comunicado, a UCI recorda que os testes à covid-19, previstos no protocolo sanitário da Volta a França, têm como objetivo “proteger a saúde dos corredores e pessoal acreditado”, precisando que esta segunda-feira foram realizados 841 testes, tendo “um assistente técnico testado positivo e abandonado a corrida”.
Também o diretor do Tour, Christian Prudhomme, está infetado com o novo coronavírus, uma informação avançada hoje pelo próprio.
“Vou sair do Tour por oito dias, farei o que qualquer francês deve fazer nesta situação”, afirmou Prudhomme, que está assintomático e que, no sábado, durante a oitava etapa, partilhou o carro com o primeiro-ministro francês, Jean Castex.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 893.524 mortos e infetou mais de 27,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em França, morreram 30.726 pessoas das quase 329 mil confirmadas como infetadas.
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