“O ano de 2017 registou um crescimento económico de 2,7%, um crescimento acima da média da Zona Euro e da própria União Europeia e que não só constitui o maior crescimento real deste século, como ainda recoloca o país em convergência real com a Europa, pela primeira vez, desde a adesão ao euro”, afirmou António Costa, na abertura do debate quinzenal, no parlamento, em Lisboa.
Estas são “boas notícias sobre Portugal” dado que se trata de “um crescimento mais saudável, alicerçado no investimento e nas exportações” e que se “traduz na melhoria da vida dos portugueses”, sublinhou o primeiro-ministro, recebendo aplausos dos deputados do PS.
“Não só constitui o maior crescimento real deste século, como ainda recoloca o país em convergência real com a Europa, pela primeira vez, desde a adesão ao euro”, acrescentou.
As "boas notícias sobre Portugal" foram explicadas com o crescimento das exportações de 10% em 2017, "com especial destaque para a indústria, cujas exportações cresceram 14,7%".
António Costa argumentou ainda que este "crescimento saudável" tem efeitos na vida dos portugueses, com a diminuição do desemprego, os "2.808 mil portugueses que encontraram emprego", ou dos "80 mil portugueses que se libertaram do risco de pobreza, em 2016".
Num debate sobre "economia, inovação e conhecimento", António Costa insistiu no combate ao "maior défice", o das qualificações, para se conseguir "mais crescimento e melhor emprego"
Recordou, aliás, dois indicadores conhecidos na semana passada, a começar pela "significativa melhoria" na taxa de abandono escolar precoce", que passou de 36.5% em 2007 para 12,6% em 2017, e pela redução do número dos jovens entre os 15 e os 34 anos que "não estudam, nem trabalham", de 13,9% para 2017.
A economia portuguesa cresceu 2,7% no conjunto de 2017, o ritmo de crescimento anual mais elevado desde 2000 e mais 1,2 pontos percentuais do que no ano anterior, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a estimativa rápida divulgada, a aceleração do crescimento no ano passado - recorde-se que a economia portuguesa tinha crescido 1,5% no conjunto de 2016 - resultou do "aumento do contributo da procura interna, refletindo principalmente a aceleração do investimento, uma vez que a procura externa líquida apresentou um contributo idêntico ao registado em 2016".
Este é também o ritmo de crescimento mais elevado desde 2000, sendo que nesse ano a economia subiu 3,8% e desde então que, quando cresceu, foi sempre a ritmos inferiores a 2,7%.
[Notícia atualizada às 15:57]
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