“O PAN ainda não tem o seu sentido de voto decidido. Está tudo em aberto, neste momento. Ainda estamos em negociações com o Governo. O PAN tem estado a apresentar o seu conjunto de propostas que é fundamental que constem do Orçamento de Estado. Temos deixado isso bem claro”, afirmou a porta-voz do PAN.

A deputada, que falava à Lusa nas minas de Covas, em Vila Nova de Cerveira, à margem de uma visita que hoje realizou à Serra d’Arga, distrito de Viana do Castelo para conhecer alguns dos locais que poderão ser lavo de prospeção e pesquisa de lítio, adiantou que na noite de hoje vai ter uma nova reunião com o ministro das Finanças e o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

“Estamos ainda em diálogo, e a bola está do lado do Governo. Nós apresentámos um caderno de encargos muito significativo. Caberá ao Governo dizer se acolherá ou não estas medidas e só após termos esse retorno do Governo é que a nossa comissão política reunirá para deliberar o sentido de voto”, sublinhou.

Inês de Sousa Real disse que o PAN “é um partido responsável que não se tem furtado a apresentar soluções e propostas quer para a retoma económica, quer de proteção ambiental”.

“Nos próximos dias iremos perceber se existe ou não uma efetiva abertura do Governo para acolher propostas do PAN. Pese embora o próprio Presidente da República tenha vindo a alertar que o país não quer uma crise política, o que respeitamos efetivamente, isso não significa que o Governo tenha um cheque em branco para o Orçamento de Estado porque a fatura não pode ser paga pelos portugueses, não pode ser paga não se fazendo os investimentos absolutamente fundamentais para o país quer em matéria retoma socioeconómica, quer de direitos sociais, laborais e também do desenvolvimento da economia de forma mais sustentável. Evidentemente, para o PAN em matéria ambiental e proteção animal”, destacou.

A porta-voz do PAN disse que até final da semana o sentido de voto do partido terá de ficar fechado.

“Hoje iremos reunir com o ministro das Finanças e com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e iremos reunir, novamente, com o primeiro-ministro só depois deste balanço é que estaremos em condições de fechar o nosso sentido de voto”, adiantou.

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