O índice da agência da ONU registou uma média de 174,6 pontos em 2017, a média mais alta desde 2014. Mesmo assim, apenas em dezembro, o índice caiu 3,3 pontos em relação a novembro, para 169,8 pontos.
No ano passado, à exceção do açúcar, todos os alimentos básicos aumentaram.
Enquanto o aumento global nos preços da manteiga marcou o ano, o maior crescimento de preços foi registado nos produtos lácteos, com uma subida de 31,5% no índice em relação a 2016.
Em dezembro, o preço dos produtos lácteos marcou o ritmo, perdendo 9,7% devido às grandes quantidades de exportação e à fraca procura de leite em pó desnatado e inteiro.
O índice de preços da FAO para o óleo vegetal encerrou o ano com uma redução de 3% em relação à média de 2016.
Em termos de cereais, o índice subiu uma média de 3,2% em relação a 2016, mas ficou 37% abaixo do seu recorde, registado em 2011.
O índice de carne cresceu 9% em 2017 em relação ao seu nível de 2016.
Do lado do açúcar, os preços em 2017 diminuíram 11,2% em média em relação a 2016, em grande parte devido a uma safra excecional no Brasil, o maior produtor do mundo. Na Europa, o levantamento das quotas também incentivou o aumento da produção.
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