
"Um governo de gestão não é um governo parado", afirmou Miguel Pinto Luz, acrescentando que este executivo, em gestão até às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, respeita a circunstância que tem hoje mas "está a governar".
Esta posição foi transmitida pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, em declarações aos jornalistas, à margem de uma ação para assinalar a emissão do Passe Ferroviário Verde número 200.000, na estação de Santa Apolónia, em Lisboa.
"Claro que dossiers, como a TAP, o Simplex Urbanístico, estão agora suspensos e estarão na pasta de transição para o próximo Governo, seja ele qual for", apontou o governante.
Ainda assim, realçou, "o trabalho de 'back office' continua a ser feito", como o trabalho de preparação do decreto-lei que terá de ser publicado no âmbito da privatização da TAP.
Relativamente à linha ferroviária de alta velocidade, o ministro apontou que "há um desígnio nacional que não pode ser travado e, desse ponto de vista, não há qualquer tipo de atraso".
Questionado sobre o número de comboios de alta velocidade que a CP poderá comprar, Miguel Pinto Luz não respondeu, reiterando que a empresa "terá os comboios que pediu".
O Presidente da República anunciou na quinta-feira, numa comunicação ao país, que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP.
MPE // JNM
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