O que se sabe sobre o triplo homicídio numa barbearia na Penha de França?

Alexandra Antunes
Alexandra Antunes

No dia de ontem, a rua Henrique Barrilaro Ruas, na Penha de França, Lisboa, foi palco de um episódio violento que causou a morte de três pessoas.

Durante a madrugada, no mesmo local, carros incendiados recordaram o que tinha acontecido.

O que se sabe até agora sobre o que aconteceu?

  • No dia de ontem, fonte da PSP confirmou ao SAPO24 que havia três vítimas mortais a registar, dois homens e uma mulher. Duas das pessoas foram atingidas na cabeça;
  • As vítimas são um barbeiro de 43 anos, Carlos Pina, e um casal, com cerca de 30 anos, que se encontrava à porta do espaço, Bruno Neto e Fernanda Júlia, não se conhecendo qualquer relação entre todos;
  • O primeiro a ser morto foi o barbeiro, executado dentro do estabelecimento. Ao sair da barbearia, o homem baleou mortalmente o casal, que estava no passeio;
  • Em causa terá estado uma "altercação na barbearia". Testemunhas no local referem que os agressores exigiram ser atendidos, mesmo após recusa do barbeiro por não ter vagas, o que levou ao episódio violento;
  • Pensa-se que os três suspeitos estejam em fuga, "possivelmente por comboio", uma vez que fugiram em direção à estação de Santa Apolónia, num jipe verde Land Rover. Duas das pessoas não participaram diretamente no crime;
  • Quanto aos incêndios, a rua teve de ser evacuada e o acesso à área cortado devido às explosões das viaturas, que acabaram por arder por completo, sem causar feridos;
  • A SIC avançou, sem citar fontes, que as duas viaturas incendiadas pertencem aos suspeitos do triplo homicídio;
  • O principal suspeito terá 33 anos, sofre de esquizofrenia, está a ser acompanhado no hospital psiquiátrico Júlio de Matos e já tem cadastro de crimes menores;
  • Flores e velas foram colocadas à porta da barbearia onde ocorreram os homicídios;
  • A Polícia Judiciária já se encontra a investigar o sucedido e as equipas no local recolheram “vários testemunhos”, que estão a conferir;
  • Ainda durante a tarde de ontem, a PJ deslocou-se, apoiada por um forte contigente da PSP, a casa da família do suspeito. Contudo, o homem não estava na habitação;
  • No dia de hoje, as autoridades não avançaram novos dados sobre o caso e nada se sabe sobre o paradeiro dos fugitivos.

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