A Assembleia Parlamentar da CPLP chegou hoje a consenso sobre a necessidade de retificações ao Acordo Ortográfico de 1990, por constatar que o documento "continua a gerar muita controvérsia e confusão" nos Estados membros da organização lusófona.
O ministro da Cultura português disse hoje, em Luanda, que “não se coloca neste momento em Portugal” a revisão do Acordo Ortográfico, apesar das críticas, e enalteceu a riqueza do português em Angola.
A comissão de Assuntos Constitucionais aprovou hoje, por maioria PS-PSD, um parecer do deputado socialista Pedro Delgado Alves que concluiu ser impossível suspender o Acordo Ortográfico através de uma iniciativa legislativa de cidadãos.
O parlamento retoma na quarta-feira o debate sobre a suspensão do Acordo Ortográfico (AO), mas o parecer do deputado Pedro Delgado Alves (PS) concluiu que isso não pode ser feito com uma lei da iniciativa de cidadãos.
Uma comissão na câmara baixa do Parlamento brasileiro discute hoje um requerimento que pede a revogação do acordo ortográfico firmado entre os países de língua portuguesa, em vigor há dez anos.
O grupo de trabalho parlamentar criado para avaliar o impacto da aplicação do Acordo Ortográfico termina hoje funções sem ter reunido consenso para uma possível alteração a esta convenção.
A Academia Angolana de Letras (AAL) pediu hoje ao Governo que não ratifique o Acordo Ortográfico (AO), perante os "vários constrangimentos identificados" no documento, que necessita de uma revisão.
A Declaração de Santa Maria, aprovada na XII Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Cabo Verde, inclui uma recomendação para "o desenvolvimento de esforços para a implementação do Acordo Ortográfico".
A proposta comunista para que Portugal se desvinculasse do Acordo Ortográfico de 1990 foi rejeitada no parlamento pelo PSD, PS, BE e CDS-PP, apesar de dois deputados centristas terem votado a favor, juntamente com PCP e PEV.
PSD, PS, CDS e BE demarcaram-se hoje do projeto de resolução do PCP, que pretende a desvinculação de Portugal do Acordo Ortográfico de 1990, ainda que admitam a necessidade de o aperfeiçoar.
O grupo “Em aCção contra o Acordo Ortográfico" da rede social Facebook inicia hoje, em Lisboa, na Praça do Comércio, a iniciativa “Operação Folha Dupla” contra o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90).
Algumas dezenas de pessoas juntaram-se esta quinta-feira junto da Academia das Ciências de Lisboa (ACL) numa ação de apoio às posições da instituição quanto ao Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), que sugere alterações, e exigindo a revogação da lei.
O Acordo Ortográfico de 1990 é óptimo. Acreditem, é mesmo. É das coisas mais excitantes que aconteceram à Língua Portuguesa, não tenho a menor dúvida. É óptimo, de tão flagrante ser a sua inconsistência. É a semente chocha de vigorosos revoltados: no mesmo país onde nunca nascerão durões como Hemmin
O ministro dos Negócios Estrangeiros português afastou esta terça-feira a possibilidade de revisão do acordo ortográfico, referindo que está em vigor em Portugal e que falta ser aplicado pelos países onde a ratificação ainda está em curso.
A Academia das Ciências de Lisboa (ACL) defendeu hoje, no parlamento, que o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90) pode ser melhorado, pois a ortografia desde a sua entrada em vigor tem sido instável.
A Associação Nacional de Professores de Português (Anproport) e o Grupo de Cidadãos Contra o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90) opõem-se à revisão do documento proposta pela Academia de Ciências de Lisboa, e insistem na revogação deste.
O documento de aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), aprovado na quinta-feira pela Academia de Ciências de Lisboa (ACL), propõe o regresso de consoantes mudas, do acento gráfico, em alguns vocábulos, do circunflexo, noutros, assim como do hífen.
Um manifesto dos “Cidadãos contra o ‘Acordo Ortográfico’ de 1990”, que é hoje revelado, afirma que este novo modelo de escrita abriu "uma caixa de Pandora", criou "um monstro” e “não uniu, não unificou, não simplificou” o uso da língua.
O Acordo Ortográfico começou a ser aplicado nos serviços públicos a 1 de janeiro de 2012, mas em vez de habituação os últimos cinco anos foram de contestação, com críticas, ações judiciais e abaixo-assinados.
Para a presidente da Associação Nacional de Professores de Português (Anproport), Rosário Andorinha, "é bem vinda a revisão" do Acordo Ortográfico (AO90) mas lamenta que não se tenham ouvido os alertas lançados desde a sua aplicação.
Os defensores da revogação do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90) consideram que as posições “revisionistas” do AO90 “são de rejeitar”, disse à agência Lusa Ivo Miguel Barroso, que tem contestado o Acordo.
A presidente da Associação de Professores de Português (APP), Edviges Antunes Ferreira, afirma que aceita uma “revisão ligeira” do Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), “para não trazer tantos prejuízos, mas nunca anular o AO90”.
A Academia das Ciências de Lisboa (ACL) apresenta ainda este ano um estudo para aperfeiçoar o Acordo Ortográfico de 1990 (AO90), sugerindo nomeadamente o regresso à utilização de algumas consoantes mudas.