Os trabalhos da comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão suspensos até 30 de dezembro, de acordo com uma resolução do parlamento publicada hoje em Diário da República.
O BCP alterou a data de apresentação dos resultados relativos aos primeiros nove meses do ano, de forma a fazê-la coincidir com a assembleia-geral (AG) de acionistas do banco, que se realiza a 9 de novembro.
A integração do Banif no Santander Totta já contribuiu com nove milhões de euros de lucro até setembro, disse hoje o presidente do banco, adiantando que espera que no futuro esse investimento venha a render ainda mais.
Os clientes com empréstimo bancário para compra de habitação vão voltar a pagar menos de prestação ao banco em novembro, segundo os cálculos feitos para a Lusa pela Deco/Dinheiro&Direitos.
O medo de indispor banqueiros vigorava no Banco de Portugal, até porque as portas giratórias entre regulador e regulados não são um exclusivo da política. A supervisão com base nos quilométricos relatórios enviados pelos supervisores era a prática comum, ficando o BdP refém da auto-denúncia. E esper
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai receber mais um reforço de capital, a conta já vai em quatro mil milhões e não está ainda fechada, para tapar buracos que continuam por resolver, para dar a almofada necessária a um novo presidente, António Domingues, e a uma nova gestão. Serão quatro mil milhões
A rutura das negociações entre o CaixaBank e Isabel dos Santos não é um problema apenas para o BPI – que não merecia isto. É mais um caso que abre novas fontes de incerteza num sistema financeiro que está longe de estar resolvido– leia-se, preparado – para ultrapassar a crise de negócio e de capital
Mais de 30 anos depois da abertura do sector, das privatizações e da desregulação, voltamos a andar com a banca ao colo e a pagar o lastro de dívidas que vão deixando. Alguma coisa de estrutural haverá para mudar também no sector financeiro, não?
Era uma vez um banco muito, muito mau, um banco tão mau, tão mau, que, na realidade, era um banco péssimo. Depois veio um Estado, tão comprometido, tão comprometido, que, na realidade, era um Estado incapaz. E depois chegaram os cavaleiros da resolução que em três tempos decidiram que o Estado incap
Mais de um ano depois de se saber que o BPI tem de reduzir a sua exposição a Angola, e a dias do fim do prazo imposto pelo BCE, os acionistas CaixaBank e Isabel dos Santos continuam desavindos e agora até o primeiro-ministro está "metido" nas negociações deste casamento de conveniência com divórcio
António Costa meteu as mãos na massa. Leia-se: o primeiro-ministro é um dos participantes ativos na nova configuração do sistema bancário nacional, no futuro do Novo Banco, do BPI e do Millennium bcp, o que nos faz recordar outros tempos, não tão distantes, em que a intervenção do Governo na "coisa
Carlos Costa quebrou o silêncio de anos e deu uma entrevista ao Expresso – em duas partes – basicamente com dois objetivos: baixar o volume de confronto com o governo e garantir que está para ficar até ao fim do mandato no Banco de Portugal, contra tudo e contra quase todos, exceção feita ao BCE, a
António Costa entrou em São Bento a promover uma viragem na página da austeridade, uma coisa que, como sabemos, nem chegou a ser, a página foi, no limite, virada do avesso com este orçamento e a respetiva errata. Ficou um governo à medida, à medida dos funcionários públicos, dos pensionistas e dos e
O telefone tocou, a taxista activou a opção "alta voz" e eu, no banco de trás, fui espectadora do que se seguiu. "Muito bom dia, tenho o prazer de estar a falar com a senhora fulana de tal?". A taxista confirma, enquanto continua a driblar o trânsito de Lisboa. "Senhora fulana de tal, fala do Banco
É preciso muita coragem para continuar a ser um investidor em Portugal, e não estou a pensar nos grandes fundos, naqueles gigantes internacionais que fazem tremer as bolsas, estou mesmo a pensar nos pequenos, nos que investem as suas poupanças nas empresas portugueses e são tão mal-tratados, ao pont
A sorte de Santiago Nasar estava traçada e muitos sabiam disso. Mas do padre ao comissário de polícia, da cozinheira da família à acusadora, ninguém fez o que devia e podia para impedir o assassinato cometido pelos irmãos Vicario. Uns por interesse, outros por desinteresse, deixaram correr os aconte
Já se choraram todas as lágrimas de crocodilo, já se fizeram as declarações mais pias de intenções, já se jurou sobre o que há de mais sagrado – o dinheiro, pois claro. Depois das perdas astronómicas que a crise financeira de 2008 arremessou à economia real – a das empresas, das famílias, das pessoa