O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, manifestou-se hoje disposto a ceder uma parte considerável do seu poder ao Parlamento e a outras instituições sem alterar a Constituição, a fim de resolver a crise política que o país atravessa.
A União Europeia (UE) ameaçou hoje reforçar as sanções à Bielorrússia, na sequência da morte na quinta-feira de um jovem pintor, na sequência de agressões por polícias à paisana, em Minsk.
Mais de 800 pessoas foram hoje detidas na Bielorrússia, durante manifestações de protesto contra o presidente, Alexandr Lukashenko, revelou a organização de defesa dos direitos humanos Viasna.
Perto de 400 pessoas foram hoje detidas em Minsk durante uma manifestação da oposição, que protesta desde agosto contra a reeleição fraudulenta do Presidente Alexandr Lukashenko, anunciou a Organização Não Governamental Viasna.
A União Europeia (UE) anunciou hoje sanções contra 15 membros do regime bielorrusso, incluindo o líder, Aleksander Lukashenko, e o seu filho, Viktor Lukashenko, por "repressão violenta e intimidação de manifestantes pacíficos, membros da oposição e jornalistas".
A ONU acusou hoje as autoridades bielorrussas de fazerem detenções arbitrárias e torturarem manifestantes que estão em protesto desde o início de agosto contra a reeleição que consideram fraudulenta do Presidente Alexandre Lukashenko.
O prazo dado no passado dia 13 de outubro pela opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya ao Presidente Alexander Lukashenko para renunciar ao mandato presidencial, termina hoje.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje nas ruas da Bielorrússia contra o presidente do país, Alexander Lukashenko, apesar da ameaça policial de responder com disparos, o que resultou em mais de 100 pessoas detidas em Minsk, revelou a polícia.
A opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya deu hoje um prazo até 25 de outubro ao Presidente Alexander Lukashenko para renunciar ao mandato presidencial, caso contrário a oposição irá convocar uma manifestação de proporções inéditas e uma greve geral.
Mais de 700 pessoas foram detidas durante as manifestações que regressaram no domingo às ruas da Bielorrússia para contestar a reeleição do Presidente Alexander Lukashenko, naquela que terá sido a mais dura repressão policial em várias semanas de protestos.
Quase trinta anos depois da dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e apesar da reafirmação da potência russa, esta gigantesca região continua marcada por instabilidade, guerras e revoltas.
A polícia bielorrussa dispersou hoje com jatos de água os vários milhares de manifestantes que regressaram este domingo às ruas de Minsk para protestar contra a reeleição do contestado Presidente Alexander Lukashenko, indicaram fontes governamentais, confirmando também detenções.
As autoridades da Bielorrússia rescindiram hoje o credenciamento de todos os jornalistas que trabalham para meios de comunicação estrangeiros, dizendo que devem fazer o pedido novamente, um processo que pode demorar mais de uma semana.
A Bielorrússia anunciou hoje que vai impor sanções retaliatórias à União Europeia, depois de Bruxelas ter decidido sancionar responsáveis bielorrussos acusados de reprimir a oposição e de falsificar o resultado das eleições presidenciais.
Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) reúnem-se entre hoje e sexta-feira em Bruxelas para tentar chegar a acordo sobre a aplicação de sanções aos repressores na Bielorrússia, num processo bloqueado por Chipre.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse na quarta-feira ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que tentativas de interferir nos assuntos de um país soberano são "inaceitáveis" no quadro das discussões sobre a Bielorrússia, indicou o Kremlin.
O Reino Unido anunciou hoje sanções contra o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, o seu filho e membros do regime devido à repressão contra manifestantes naquele país.
A polícia bielorrussa deteve hoje cerca de 200 pessoas numa manifestação em Minsk que juntou dezenas de milhares de participantes que se opõem à presidência de Alexander Lukashencko, noticiou a AFP.
A União Europeia recusa reconhecer Alexandre Lukashenko como presidente da Bielorrússia, apesar da tomada de posse inesperada, apontando para os "resultados falsificados" da eleição de agosto e a "falta de qualquer legitimidade democrática", disse o chefe da diplomacia europeia.
Os Estados Unidos "não podem considerar Alexandre Lukashenko como o presidente legitimamente eleito da Bielorrússia", declarou hoje o Departamento de Estado norte-americano, noticiou a AFP.
A polícia bielorrussa utilizou hoje canhões de água para dispersar milhares de manifestantes que se reuniram no centro de Minsk após a tomada de posse, à porta fechada, do Presidente Alexander Lukashenko, confrontado com um movimento de contestação histórico.
Mais de 440 pessoas foram detidas no domingo em várias cidades da Bielorrússia por participarem em protestos contra o Presidente do país, Alexander Lukashenko, informou hoje o Ministério do Interior bielorrusso.
A líder da oposição bielorrussa no exílio e ex-candidata presidencial, Svetlana Tikhanovskaia, vai na segunda-feira a Bruxelas para pedir sanções da União Europeia (UE) contra os responsáveis pela violência e fraude eleitoral no seu país.
O Presidente da Bielorrússia, alvo de seis semanas de protestos em massa exigindo a sua renúncia, anunciou hoje que vai colocar as tropas em alerta máximo e fechar as fronteiras do país com a Polónia e Lituânia.