As críticas da comunidade internacional aos ataques de apoiantes do ex-Presidente brasileiro aos três órgãos de soberania do Brasil continuam a fazer-se ouvir hoje, com Itália, Irlanda, Países Baixos e Austrália a condenarem firmemente os incidentes.
As organizações não-governamentais (ONG) Human Rights Watch e Amnistia Internacional divulgaram uma nota condenando ataques de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro a edifícios públicos, em Brasília, em atos classificados como terroristas pelas autoridades locais.
A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão de controlo do Governo Federal brasileiro, informou que trabalhará na investigação e punição eventual de funcionários públicos federais envolvidos nos atos de invasão e depredação de património público em Brasília.
Vários fotógrafos e repórteres de imagem foram agredidos nas ações violentas ocorridas ontem em Brasília, quando milhares de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram a sede dos três poderes na capital brasileira.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) alertou hoje para possíveis ataques às refinarias da petrolífera brasileira Petrobras, na sequência das invasões às sedes dos três poderes em Brasília por parte de simpatizantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva fez uma visita ainda na noite de domingo ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal para ver os estragos provocados por "bolsonaristas" às sedes de poder em Brasília.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado hoje do cargo por 90 dias pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), horas após ataques de 'bolsonaristas' a instituições públicas, em Brasília.
Pelo menos 300 simpatizantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foram presos por invadir e destruir as sedes do Congresso, da Presidência e do Supremo Tribunal Federal, numa alegada tentativa de derrubar o Governo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro demarcou-se hoje das invasões de edifícios públicos em Brasília feitas no domingo pelos seus apoiantes e repudiou as acusações de ter estimulado os ataques.
Cerca de 200 pessoas foram detidas em flagrante na invasão das sedes dos poderes em Brasília e as detenções vão continuar, disse este domingo o ministro da Segurança Pública do Brasil.
Os governos da América Latina manifestaram solidariedade ao Presidente Lula da Silva, condenaram a "tentativa de golpe" no Brasil e pressionam por uma reação das instituições, advertindo para o risco regional do exemplo brasileiro.
O líder do Partido Liberal (PL), força política de Jair Bolsonaro, demarcou-se hoje da "vergonha" da invasão dos apoiantes do ex-presidente brasileiro às sedes dos poderes, num dia que apelidou como "triste para o Brasil".
Vários fotógrafos e repóteres de imagem foram agredidos nas ações violentas ocorridas hoje em Brasília, quando milhares de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram a sede dos três poderes na capital brasileira.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, afirmou que a instituição “não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos [hostis) ao estado democrático de direito” após a sua sede, em Brasília, sofrer ataques de ‘bolsonaristas’.
O Presidente do Brasil, Lula da Silva, agradeceu hoje ao chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, a condenação e repúdio que manifestou pela invasão das principais instituições brasileiras por apoiantes de Jair Bolsonaro.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, afirmou-se hoje "profundamente preocupada" com a violência em Brasília, onde apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram sedes dos poderes, e defendeu que "a democracia deve ser sempre respeitada".
O encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Douglas Koneff, condenou "veementemente" a invasão por apoiantes de Bolsonaro às sedes dos poderes brasileiro, considerando que se tratou de "ataques à democracia".
O presidente da Associação Portuguesa de Taguatinga, em Brasília, disse à Lusa que os portugueses residentes na capital brasileira estão “todos bem”, mas apreensivos com tudo o que se está a passar.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou hoje o que classificou como "atos inadmissíveis e intoleráveis em democracia" protagonizados por apoiantes do ex-chefe de Estado brasileiro Jair Bolsonaro contra as sedes do poder em Brasília.
O presidente da Assembleia da República expressou hoje o seu "mais veemente repúdio pelo ataque" ao Congresso do Brasil e manifestou solidariedade em particular ao Senado e Câmara dos Representantes deste país.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, informou que demitiu o secretário de Segurança, Anderson Torres, e que colocou todo o efetivo policial nas ruas para prender "bolsonaristas" que invadiram hoje a sede dos três poderes, em Brasília.
A coordenadora do Bloco de Esquerda condenou hoje a invasão das sedes das principais instituições brasileiras por parte de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro e considerou estar perante o mesmo ódio à democracia dos apoiantes de Donald Trump.