O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje que a greve cirúrgica dos enfermeiros é "altamente questionável", reiterando o apelo ao bom senso e à boa vontade quer do Governo, quer dos profissionais de saúde.
O Presidente da República fez hoje um apelo genérico a que se pese o custo social das paralisações, sobretudo quando são muito longas, depois de questionado sobre a nova greve dos enfermeiros, que recusou comentar em concreto.
A greve dos enfermeiros aos blocos cirúrgicos que começou na quinta-feira está hoje com uma adesão quase total, com as salas operatórias a trabalhar em serviços mínimos, segundo o Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE).
A Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) considerou hoje que a possibilidade de o Governo avançar com a requisição civil para travar a greve cirúrgica dos enfermeiros é “ameaça ou coação” para tentar desmobilizar, admitindo prolongar a luta.
O especialista em direito do trabalho Garcia Pereira disse hoje que, cumprindo-se os serviços mínimos, não encontra qualquer possibilidade jurídica de contrariar uma greve, que é um direito fundamental cujas restrições não estão legalmente previstas.
O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), um dos que convocou a nova greve nos blocos cirúrgicos que começa hoje, diz-se tranquilo e que nada tem a temer pois a paralisação cumpre todos os mecanismos legais.
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse hoje que equaciona usar meios jurídicos face à nova greve dos enfermeiros nos blocos cirúrgicos de hospitais públicos, referindo que esta paralisação levanta “um aspeto muito sério sobre questões éticas e deontológicas”.
A greve dos enfermeiros em blocos operatórios de sete hospitais públicos vai começar esta quinta-feira às 08:00, estendendo-se até ao final de fevereiro.
O Governo e os sindicatos de enfermeiros, incluindo as duas estruturas sindicais que têm prevista uma nova greve de longa duração em blocos cirúrgicos em vários hospitais, retomam hoje negociações.
A ministra da Saúde lembrou hoje aos enfermeiros que não é possível "corrigir 20 anos numa legislatura", aludindo ao "histórico de congelamentos" na carreira dos profissionais de enfermagem.
A ministra da Saúde revelou esta quinta-feira que as reivindicações dos enfermeiros, se fossem todas atendidas, custariam mais de 500 milhões de euros em efeitos remuneratórios, "um caminho" que Marta Temido considera que não é possível percorrer na totalidade.
O Governo e os sindicatos de enfermeiros retomam hoje as negociações, incluindo as duas estruturas sindicais que têm prevista uma nova greve de longa duração em blocos cirúrgicos em vários hospitais.
Os sindicatos dos enfermeiros assumem que têm baixas expectativas para a reunião de quinta-feira com o Governo e avisam que ou avançam efetivamente as negociações ou avança a greve cirúrgica.
O movimento de enfermeiros “greve cirúrgica” decidiu prolongar até 28 de janeiro a recolha de fundos para financiar a greve em blocos operatórios, uma angariação que até hoje à tarde já tinha conseguido 417 mil euros.
Uma “parte significativa” das quase 8.000 cirurgias adiadas devido à greve dos enfermeiros já foi remarcada, disse a ministra da Saúde, assegurando haver condições para realizar todas no primeiro semestre do ano, no SNS.
Os enfermeiros vão suspender a greve nos blocos operatórios, mas só a desconvocam se forem assumidos os compromissos exigidos na reunião marcada pelo Ministério da Saúde para quinta-feira, adiantaram os sindicatos.
O Ministério da Saúde convocou os sindicatos dos enfermeiros para uma reunião na quinta-feira com membros do Governo, que era uma das condições impostas por um sindicato para desconvocar a greve em blocos operatórios.
A recolha de fundos 'online' para financiamento da "greve cirúrgica" dos enfermeiros, com início previsto para segunda-feira, ultrapassou hoje os 400 mil euros, a meta pretendida.
Os sindicatos de enfermeiros mantêm a “greve cirúrgica” com início previsto para segunda-feira, mas admitem suspendê-la se o Governo confirmar antes do arranque da paralisação uma nova reunião negocial a 17 de janeiro.
O Governo apresentou esta sexta-feira aos sindicatos uma proposta de criação da categoria de enfermeiro especialista, disse hoje à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
A greve dos enfermeiros do Instituto Português de Oncologia de Lisboa atingiu, hoje de manhã, uma adesão de 90%, estando o bloco cirúrgico e as consultas externas paralisados, afirmou a dirigente sindical Elisabete Amoedo.
Os enfermeiros do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa iniciam, às 08:00 de hoje, uma greve para exigir o descongelamento das progressões com "a contagem dos pontos justamente devidos", independentemente do tipo de contrato de trabalho.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros considerou hoje positiva a contratação de 450 destes profissionais para hospitais públicos, mas afirma que o número é insuficiente e que a medida é uma reação do Governo à “situação caótica vivida nas urgências”.
A “Palavra do Ano” de 2018 é “enfermeiro”, que alcançou 37,8% dos 226 mil votos validados, foi hoje anunciado pela Porto Editora, numa sessão na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.