Depois da reunião com os responsáveis do Ministério da Educação, os sindicatos de professores encontraram uma “parede de intransigência” nas negociações com o Governo para a recuperação do tempo de serviço, prometendo lutar até ver as suas revindicações atendidas.
A Fenprof apelou hoje para que os professores manifestem “o seu repúdio” pelas alterações ao funcionamento das reuniões de conselho de turma, numa altura em que nas escolas decorrem as primeiras reuniões nos novos moldes impostos pela tutela.
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) aprovou hoje, em reunião de conselho nacional, em Lisboa, um caderno de reivindicações prioritárias acompanhado de um conjunto de ações de luta que prevê greves, manifestações e recurso à justiça.
Os sindicatos de professores foram convocados pelo Ministério da Educação para uma reunião de negociação da recomposição da carreira, hoje às 18:00, mas até ao final do dia de terça-feira a Fenprof admitia não comparecer.
Milhares de professores vão pedir respeito por email e em postais que a Fenprof entrega na quinta-feira ao primeiro-ministro, a quem acusam de desrespeito, mas também pelas decisões da Assembleia da República.
A Fenprof defendeu hoje que a decisão parlamentar que obriga o retomar negociações com os professores sobre o tempo de serviço é uma derrota do Governo e do Partido Socialista, alertando que manter o confronto terá consequências nas urnas.
A Fenprof vai apresentar queixa contra o Governo português na Organização Internacional do Trabalho (OIT) e na UNESCO, acusando o executivo de recorrer a expedientes antidemocráticos como a obstrução ao direito à greve.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) junta-se na quinta-feira à manifestação nacional da CGTP, em Lisboa, tendo entregue um pré-aviso de greve para acautelar a participação dos docentes, disse hoje à agência Lusa o secretário-geral da estrutura sindical.
A greve de professores ao trabalho extraordinário “está a ter impacto em todo o país”, com “muitas escolas a suspender reuniões”, segundo um balanço da plataforma de sindicatos que convocou o protesto, que se iniciou hoje.
A Fenprof inicia nova ação para reivindicar a contagem integral do tempo de serviço congelado, recolhendo junto da população postais de apoio aos professores, que pondera enviar ao primeiro-ministro se o Orçamento do Estado não resolver a questão.
A greve de professores ao trabalho extraordinário "está a ter impacto em todo o país", com "muitas escolas a suspender reuniões", segundo um balanço da plataforma de sindicatos que convocou o protesto, que se iniciou hoje.
A Fenprof chumbou esta quinta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2019 e não entende como é que, com descongelamento e reposicionamento na carreira docente, o Governo prevê gastar menos 194 milhões de euros com pessoal no próximo ano.
A Fenprof antecipou hoje milhares de escolas encerradas na sexta-feira em todo o país, consequência da greve da administração pública convocada pelas duas centrais sindicais.
Os docentes vão começar esta semana a enviar e-mails aos deputados que são professores lembrando-os que “estarão atentos à sua posição” quando discutirem o Orçamento do Estado (OE), cuja proposta atual classificam de inadmissível e inaceitável.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entregou esta quinta-feira no parlamento uma petição com 4.275 assinaturas que pede o fim da discriminação dos professores do ensino superior no descongelamento das carreiras.
O Bloco de Esquerda reafirmou esta quinta-feira que pretende pedir a apreciação parlamentar do decreto sobre contagem do tempo de serviço dos professores e os sindicatos manifestaram-se esperançados na união do parlamento para obrigar à sua contagem integral.
A Fenprof esta quinta-feira disse não entender como é que o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) prevê uma redução de despesa com pessoal de 4%, quando houve professores a entrar para os quadros e há efeitos do descongelamento de carreiras.
A Fenprof exigiu esta terça-feira o adiamento para o próximo ano letivo do novo regime da educação inclusiva, alegando que as escolas vivem situações de "caos", devido à falta de recursos e de esclarecimentos sobre a aplicação do novo diploma.
A Fenprof 'chumbou' hoje a proposta de Orçamento do Estado para 2019, afirmando que "esquece completamente" os docentes e "passa ao lado da educação", classificando-a como de "estagnação".
Os sindicatos dos professores decidiram suspender a greve ao trabalho suplementar que iria arrancar na segunda-feira e remarcaram-na para o dia 29, prolongando-se até ao final do ano letivo, informou este sábado o secretário-geral da Fenprof.
A Fenprof reiterou hoje a legalidade do pré-aviso de greve dos professores e anunciou que os sindicatos vão processar o ministro da Educação, por entenderem que a nota hoje emitida a contestar a legitimidade da greve é inconstitucional e antidemocrática.
Os professores prolongarão até agosto de 2019 a greve prevista para entre 15 de outubro e 31 de dezembro deste ano se o Governo mantiver a posição sobre horários e carreiras dos docentes, garantiu hoje o secretário-geral da Fenprof.
O parlamento discute hoje uma petição da Fenprof pela valorização da educação e uma recomendação do PCP no mesmo sentido, com os professores nas galerias atentos ao que os partidos vão dizer sobre a recuperação do tempo de serviço.
As organizações sindicais de professores pediram hoje ao Presidente da República que vete o decreto-lei do Governo sobre contagem de tempo de serviço dos docentes, por entenderem que "está ferido de ilegalidades e inconstitucionalidades".