A Força Aérea retomou hoje as missões de vigilância aérea e deteção de incêndios florestais com os ‘drones’, depois de as operações terem sido suspensas no fim de semana devido à investigação da aterragem forçada de um destes aparelhos.
O Governo determinou hoje a declaração da situação de alerta em todo o território continental, entre as 00:00 de segunda-feira e as 23:59 de terça-feira, face às previsões meteorológicas que apontam para “significativo agravamento do risco de incêndio rural”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu hoje no Algarve que a pandemia afetou a prevenção dos incêndios, tornando as condições de combate “difíceis”, sobretudo por se tratar de um verão muito quente.
As fortes chuvas que caíram hoje proporcionaram um pequeno alívio em algumas áreas devastadas pelos incêndios florestais na Austrália, que colocaram em risco o futuro de 327 espécies protegidas de animais e plantas.
Cerca de metade dos incêndios florestais que deflagraram até 15 de julho e investigados tiveram origem em queimadas e queimas, revelou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
O Observatório Técnico Independente defendeu hoje que os planos regionais de ordenamento florestal (PROF) “parecem ignorar as lições” dos incêndios de 2017 e recomenda a redução de espécies mais inflamáveis, como o eucalipto e o pinheiro bravo.
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, disse hoje que a Madeira vai continuar a ter o helicóptero de ataque inicial aos fogos florestais apesar de o mesmo custar ao orçamento regional 1,2 milhões de euros.
A Proteção Civil alerta a população para o perigo de incêndio rural durante o fim de semana, devido à diminuição da humidade relativa e ao aumento da força do vento, recordando a proibição da realização de queimadas ou fogueiras.
O Movimento de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões defendeu hoje a inclusão de 100 milhões de euros no Orçamento do Estado para ajudar a recuperar agricultura, floresta e habitações afetadas pelos fogos de outubro de 2017.
O relatório sobre os incêndios de outubro de 2017 está em "fase de conclusão do texto", sendo que o estudo deverá ser entregue em novembro, disse hoje à Lusa o responsável pelo trabalho, Domingos Xavier Viegas.
A totalidade das pessoas que pernoitaram na Escola 2,3 Garcia Domingues, em São Bartolomeu de Messines, Silves, já regressaram hoje a casa, disse à Lusa a presidente da Câmara de Silves, Rosa Palma.
O quinto dia consecutivo do incêndio em Monchique, que se alastrou aos concelhos de Silves e de Portimão, no distrito de Faro, ficou hoje marcado por “fortes reativações”, contando com mais de 1.200 operacionais no combate às chamas.
Os representantes dos bombeiros profissionais decidiram hoje pedir uma audiência "muito urgente" com o ministro da Administração Interna para questionar porque se voltaram a ter fogos com duração de mais de três dias estando tantos meios de combate envolvidos.
Casas e carros queimados e árvores derrubadas substituíram o verde da paisagem de Monchique, no distrito de Faro, depois da passagem das chamas que desde sexta-feira atingem a serra algarvia.
Um incêndio que deflagrou hoje na freguesia de Caravelas, concelho de Mirandela, foi dado como "dominado" cerca das 17:30 depois de ter chegado a mobilizar 122 bombeiros, disse à lusa fonte do CDOS de Bragança.
O ano de 2018 apresenta, até à data, o quarto valor mais reduzido em incêndios e o segundo mais baixo em área ardida da última década ao registar 6.035 fogos que consumiram 1.844 hectares, segundo dados hoje divulgados.
A Autoridade da Concorrência (AdC) está a acompanhar “há bastante tempo” com o Ministério Público a possibilidade de uma cartelização entre empresas de meios aéreos de combate a incêndios, afirmou hoje no parlamento a presidente da AdC.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, disse hoje que a falta de meios aéreos pode explicar a amplitude dos incêndios de outubro de 2017, que causaram a morte a 48 pessoas.
As queimadas e o fogo posto foram as duas principais causas das mais de 900 ignições registadas nos incêndios de outubro, revelou hoje o relatório da Comissão Técnica Independente aos incêndios, que considera também preocupante o número de reacendimentos.
Metade das matas nacionais do país foram afetadas pelos incêndios do ano passado, tendo os maiores impactos sido registados na faixa litoral da região Centro, conclui a comissão técnica independente que analisou os fogos de outubro.
O presidente da Estrutura de Missão para o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, Tiago Oliveira, afirmou hoje que "ideologias e experiências" não são suficientes, sendo necessário mais conhecimento no combate e na sua supervisão.
A comissão técnica independente para analisar os incêndios de outubro de 2017 vai entregar o seu relatório ao parlamento em 20 de março, foi hoje anunciado.
O especialista em alterações climáticas Filipe Duarte Santos disse hoje que, em 2075, a área ardida em Portugal “pode ser duas ou três vezes superior” se nada mudar no combate aos fogos e no uso dos solos.
O chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, disse hoje que não se revê nas notícias que dão conta da saída de centenas de militares do Exército devido ao recrutamento para combate aos incêndios florestais.