O impacto das alterações climáticas nos desastres naturais é cada vez evidente, como o furacão "Matthew" que, em setembro, deixou mais de mil mortos no Haiti, na maior catástrofe deste ano, em perdas humanas e materiais.
As Nações Unidas expressaram preocupação no domingo com os saques e ataques a ajuda humanitária enviada para o Haiti na sequência da passagem do furação Matthew, que matou mais de 500 pessoas e desalojou 175 mil.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou-se, este sábado, perturbado com a "absoluta devastação" causada pelo furacão Matthew no Haiti, e disse estar desapontado com a reduzida ajuda internacional que está a chegar ao país.
O Haiti enfrenta uma crise humanitária que requer uma “resposta massiva” da comunidade internacional, com pelo menos 1,4 milhões de pessoas a precisar de ajuda após a passagem do furacão Matthew, disse segunda-feira o líder da ONU.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou esta sexta-feira o "estado de emergência" para a Carolina do Norte, somando quatro os Estados do país que recebem ajuda federal para enfrentar o furacão Matthew.
O Haiti enfrenta a sua pior catástrofe desde o terramoto de 2010 na sequência da passagem do furação Matthew que provocou pelo menos 820 mortos, informou um responsável do Governo haitiano.
Pelo menos 400 pessoas morreram na sequência da passagem do furacão Matthew, no início da semana, no Haiti, declarou um senador do departamento do Sul Hervé Fourcan, apresentando um balanço ainda provisório.
O furacão Matthew matou pelo menos nove pessoas no Haiti e República Dominicana, causou fortes cheias e forçou centenas de milhares de pessoas a deixar as suas casas, na pior tempestade em quase dez anos nas Caraíbas.