“Estou desiludido com a resposta da comunidade internacional. Espero sinceramente e peço aos maiores doadores que possam estender uma mão amiga”, disse Ban, no aeroporto de Port-au-Prince.

O Haiti ainda estava a recuperar de um devastador sismo em 2010, que matou mais de 200 mil pessoas, quando foi atingido pelo Matthew. Há seis anos, a ajuda internacional que chegou foi mal coordenada e apenas uma fração dos fundos chegou às vítimas da catástrofe.

“Sei que há alguma fatiga em relação a certos países, mas esta situação, o desastre que atingiu este país com o furacão Matthew, é indescritível”, afirmou durante uma conferência de imprensa com o Presidente interino Jocelerme Privert.

Pelo menos 546 pessoas morreram e mais de 175 mil perderam as suas casas.

Na segunda-feira, Ban apelou a uma “resposta massiva” para lidar com a destruição, que deixou 1,4 milhões de pessoas com necessidades urgentes de ajuda após as suas cidades e vilas terem sido praticamente apagadas do mapa.

As Nações Unidas lançaram um ‘apelo relâmpago’ para 120 milhões de dólares para ajudar o Haiti a lidar com a pior crise humanitária desde o sismo de 2010. Mas até agora, apenas cerca de 12% dos fundos foram angariados.

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