Os enfermeiros vão assinalar o Dia Internacional dos Enfermeiros, no sábado, com o agendamento de greves, concentrações e plenários em vários hospitais do país em maio e junho, para exigir a contratação profissionais, anunciou hoje um sindicato.
O segundo dos três dias de greve dos médicos registava, ao início da tarde, uma adesão superior à do primeiro dia, que esteve próxima dos 85% e 95%, de acordo com os sindicatos que a convocaram.
O Ministério da Justiça esclareceu hoje que a médica chamada pela Delegação Sul do Instituto de Medicina Legal (INMCF) para realizar uma autópsia em período de greve dos médicos está contratada em regime de prestação de serviços desde 2017.
Trabalhadores concentrados hoje na frente do Hospital Lusíadas, em Lisboa, denunciaram que “vários colegas” foram coagidos a não fazer greve, com “ameaças de processo disciplinar”.
Os sindicatos médicos vão apresentar uma queixa no Ministério do Trabalho por causa de uma contratação feita pelo Instituto de Medicina Legal de Lisboa no primeiro dia de greve dos médicos, que teve uma adesão de 100% naquela unidade.
O primeiro dos três dias de greve dos médicos registou uma adesão próxima dos 85% nos cuidados de saúde primários e de quase 95% nos blocos operatórios, segundo os “resultados consolidados” revelados pelos dois sindicatos que a convocaram.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje pelo menos dois casos de tentativa de coagir médicos internos a não aderirem à greve de três dias que hoje começou.
Os médicos em protesto junto ao Ministério da Saúde adaptaram hoje a música popular italiana “Bella Ciao” ao ministro da Saúde, cantando que “Adalberto não conhece/Não conhece o SNS”.
Os sindicatos que convocaram a greve dos médicos que começa na terça-feira publicaram hoje na imprensa uma mensagem aos utentes, onde sublinham que o Governo gasta 120 milhões com serviços de empresas de trabalho temporário.
Os trabalhadores das lojas francas dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro vão fazer greve entre 13 e 15 de maio, segundo um pré-aviso entregue hoje pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).
A greve de hoje dos trabalhadores não docentes igualou as maiores do setor já feitas no passado e levou ao encerramento de mais de 500 escolas, segundo dados da Federação Nacional de Educação (FNE).
Secretaria de Educação da Madeira informou hoje que a adesão à greve nacional dos assistentes operacionais das escolas foi de 15,4%, contrapondo o sindicato que a situa nos 50%, e não houve estabelecimentos de ensino encerrados na região.
A CGD afirmou hoje ter proibido a realização de assembleias-gerais dos trabalhadores nas instalações do banco que estão em greve na sucursal de França, mas garante que “o direito à manifestação está a ser respeitado”.
O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN) acusou hoje a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) de estar a “intimidar” os trabalhadores e a “condicionar o direito à greve” que decorre esta semana.
As aulas na Escola Secundária Carlos Amarante, uma das maiores escolas de Braga, vão ser suspensas a partir das 10:00 por falta de funcionários que "assegurem o normal funcionamento" das aulas, adiantou à Lusa fonte naquele estabelecimento de ensino.
Blocos operatórios, centros de saúde e serviços encerrados, urgências e consultas a meio-gás são o balanço da greve de dois dias dos trabalhadores da saúde que termina hoje com uma adesão de 80%, segundo o sindicato.
O Tribunal Arbitral decidiu hoje não decretar serviços mínimos para as greves dos próximos dias 10 e 11 dos trabalhadores do grupo Infraestruturas de Portugal (IP), salvaguardando apenas algumas situações, como comboio socorro e de mercadorias.
O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou à Lusa que os médicos são "consensuais" que existem várias motivações para avançarem para a greve, referindo que é preciso responsabilizar o ministro da Saúde pelos problemas existentes.
A adesão à greve dos trabalhadores do setor público da Saúde no primeiro dia foi entre os 70 e os 80%, adiantou à Lusa o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap).
Os técnicos de diagnóstico e terapêutica agendaram hoje dois dias de greve nacional para 24 e 25 de maio, anunciou à Lusa o presidente de uma estrutura sindical.
A adesão à greve dos trabalhadores do setor público da saúde registou até às 13:00 locais (mais uma hora em Lisboa) 23% nos três hospitais dos Açores, disse fonte da secretaria regional da Saúde.
A Ordem dos Médicos considera que existem “razões objetivas” para a greve nacional de três dias convocada para a próxima semana e entende que participar na paralisação é “defender a qualidade dos cuidados de saúde e os doentes”.
A adesão à greve dos trabalhadores do setor público da saúde no turno da manhã rondava, até às 09:30 de hoje, os 80%, segundo fonte sindical, adiantando que há perturbações nas consultas e serviços de apoio.
Os trabalhadores do setor público da saúde iniciaram hoje às 00:00 uma greve nacional de dois dias, paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap).