A greve de hoje dos trabalhadores da Groundforce afetou significativamente a operação da TAP, reconheceu a presidente executiva da transportadora aérea, que antecipou para domingo cancelamentos e atrasos semelhantes no aeroporto de Lisboa.
A ANA – Aeroportos de Portugal anunciou hoje o alargamento do horário dos laboratórios que realizam testes à covid-19 no aeroporto de Lisboa, na sequência dos cancelamentos de voos devido à greve dos trabalhadores da Groundforce.
A Groundforce avançou que a greve de hoje dos seus trabalhadores levou ao cancelamento de mais de 300 voos e desafiou a TAP a pagar à empresa “o que lhe é devido pelos serviços prestados”.
A greve da Groundforce provocou o cancelamento de 274 voos nos aeroportos portugueses, até ao momento, dos quais 242 em Lisboa, segundo a ANA -Aeroportos de Portugal.
Várias centenas de passageiros com voos cancelados devido à greve da Groundforce, em filas, ou sentadas no chão do aeroporto de Lisboa, queixam-se de falta de informação das companhias aéreas e aguardam uma solução.
A presidente executiva da TAP apelou hoje à Groundforce que reveja a sua posição, aceitando a proposta para pagamento do subsídio de férias, e lamentou que a empresa tenha posto os seus interesses à frente de clientes e trabalhadores.
A Groundforce apelou hoje ao cancelamento da greve, que já levou hoje ao cancelamento de cerca de mais de 160 voos, garantindo que mantém aberto o “espaço de diálogo” com os representantes dos trabalhadores.
A TAP avisou hoje que a sua operação está a registar “significativos constrangimentos”, com registo de vários voos cancelados, devido à greve da Groundforce, iniciada às 00:00 de hoje, e alerta que a situação deverá manter-se no domingo.
A greve dos trabalhadores da Groundforce levou hoje ao cancelamento, até ao momento, de 93 voos, entre 53 partidas e 40 chegadas no aeroporto de Lisboa, disse à Lusa fonte oficial da ANA – Aeroportos de Portugal.
A Groundforce recomenda a quem viajar de avião que transporte pouca bagagem, para minimizar os impactos da greve no serviço de 'handling' [assistência em terra], com início às 00:00 de 17 de julho.
A ANA -- Aeroportos de Portugal alertou hoje para possíveis constrangimentos nos aeroportos nacionais devido às greves convocadas pelos trabalhadores da Groundforce no fim de semana, segundo uma nota enviada à Lusa.
A TAP disse hoje estar "preocupada com a iminente disrupção operacional causada pela rejeição do acordo pela Groundforce" para o pagamento de subsídios de férias aos trabalhadores, segundo um comunicado.
A Groundforce considerou hoje “inaceitáveis” as condições do adiantamento sugerido pela TAP, para o pagamento do subsídio de férias, e apelou à companhia aérea para que pague os serviços já prestados.
A TAP está disponível para assegurar, a título de adiantamento, o pagamento do subsídio de férias dos trabalhadores da Groundforce, tendo feito uma proposta neste sentido à empresa de ‘handling’, anunciou hoje a transportadora aérea.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) chegam a acordo com a TAP para o pagamento do subsídio de férias na Groundforce e retiram pré-aviso de greve.
Os trabalhadores da Groundforce vão receber o salário de junho por tranches, sendo pago na data habitual apenas 65% da remuneração, segundo informou o presidente do Conselho de Administração da empresa de 'handling'.
A Groundforce garantiu hoje aos trabalhadores que estão asseguradas as condições para o pagamento dos salários de maio, em duas tranches, a partir de sexta-feira, sendo que administradores e diretores só vão ser remunerados após os restantes funcionários.
A Pasogal, principal acionista da Groundforce, garantiu hoje que o pagamento dos salários de maio na empresa de 'handling' será realizado nos "próximos dias", após ter avisado que o pedido de insolvência feito pela TAP poderia atrasar os pagamentos.
O Governo não deixará os trabalhadores da Groundforce “em má situação” se os salários de maio não forem assegurados, mas até lá essa é uma responsabilidade da Pasogal, disse hoje o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.
A Groundforce considerou hoje que o pedido de insolvência apresentado pela TAP deixa a empresa em “total estrangulamento” e pode conduzir à sua rutura operacional, deitando por terra os esforços que têm sido feitos para a salvar.
A Groundforce diz que o pedido de insolvência levou fornecedores a pedirem o pagamento antecipado ou a pronto, e que a empresa "não tem condições para acorrer a todas as exigências sem pôr em risco outras responsabilidades".
A TAP requereu hoje, na “qualidade de credora”, a insolvência da SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A. (Groundforce) “junto dos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa”, disse a companhia, em comunicado.
A assembleia-geral de acionistas da Groundforce deliberou hoje a “destituição por justa causa e com efeitos imediatos” de Paulo Leite, ex-presidente executivo (CEO) do grupo por atos de gestão “que lesaram a empresa”, de acordo com um comunicado.
O principal acionista da Groundforce anunciou hoje, em comunicado, ter contratado o banco Nomura para assessorar a venda da participação de 50,1% da Pasogal na empresa de "handling" Groundforce, e pediu "especial atenção" ao possível negócio com Aviapartner.