O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) recusou a proposta da Groundforce para usar o fundo de pensões para pagar subsídios de férias e defendeu que este instrumento deve ser alargado a todos os trabalhadores.
O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Groundforce, Alfredo Casimiro, disse hoje que não “haverá condições para o pagamento atempado” do subsídio de férias, depois de vários sindicatos terem recusado o uso do fundo de pensões nesse sentido.
O Conselho de Administração (CA) da Groundforce quer levantar um excedente de três milhões de euros do fundo de pensões da empresa para pagar subsídios de férias no final de junho, disse à Lusa fonte oficial do grupo.
O presidente do Conselho de Administração da Groundforce, Alfredo Casimiro, acusou hoje a TAP de “bullying” e “pressão”, depois de a companhia aérea ter rejeitado a anulação dos contratos e lembrado o prazo para pagamento da primeira prestação.
O presidente do Conselho de Administração (PCA) da Groundforce, Alfredo Casimiro, disse hoje que tem os salários de maio assegurados, que só estavam garantidos até abril, e que espera que o mesmo aconteça aos de junho, nas próximas semanas.
O Conselho de Administração da Groundforce decidiu hoje avançar com a anulação do acordo com a TAP que comprou em março ativos da empresa, alegando que punha em causa a sua sobrevivência e dos 2.400 trabalhadores.
O Conselho de Administração da Groundforce reúne-se hoje para votar a anulação do contrato com a TAP, que permitiu encaixar cerca de sete milhões de euros com a venda de ativos da empresa, disse à Lusa fonte oficial do PCA.
O Banco Português de Fomento (BPF) não aprovou o empréstimo de 30 milhões de euros pedido pelo Conselho de Administração da Groundforce, por não haver um plano de reestruturação da empresa e por falta de “disponibilidade financeira robusta dos acionistas”.
Os sindicatos dos trabalhadores da Groundforce exortaram hoje a administração da empresa a adotar medidas para garantir que não se verifiquem problemas de tesouraria em maio, após esta assegurar ter liquidez para os salários de abril.
Paulo Neto Leite, destituído de CEO da Groundforce na segunda-feira, afirma que cumpriu o seu papel e que aceita as consequências das suas decisões no impasse vivido na empresa, que permitiram chegar a um acordo com a TAP.
A Groundforce comunicou às organizações representativas dos trabalhadores que tem os salários de abril assegurados, com alguma "ginástica", e que estima ter um prejuízo de 15 milhões de euros este ano, uma previsão condicionada por vários fatores, como a retoma.
O parlamento ‘chumbou’ hoje dois projetos de resolução do PCP e BE que recomendavam ao Governo o controlo público da Groundforce, de forma a garantir a estabilidade da empresa e dos seus trabalhadores.
O ministro das Infraestruturas acusou hoje o presidente do Conselho de Administração da Groundforce, Alfredo Casimiro, de ter enganado o Estado português e os trabalhadores da empresa de ‘handling’, por não ter informado antes que tinha as ações empenhadas
A Groundforce vai pagar 461.762 euros mensais à TAP pela utilização (aluguer) dos equipamentos que a companhia lhe comprou por cerca de sete milhões de euros, de acordo com o contrato assinado entre a TAP e a Groundforce.
Os salários de fevereiro dos 2.400 trabalhadores da SPdH/Groundforce já foram pagos, com recurso às verbas recebidas da TAP no âmbito do acordo celebrado na sexta-feira com a companhia, segundo a Comissão de Trabalhadores (CT).
O presidente executivo da Groundforce, que votou favoravelmente o acordo com a TAP, defendeu hoje que a solução alcançada permite à gestão focar-se "na conclusão do processo que visa dotar a empresa dos fundos necessários para o futuro".
O acordo entre Groundforce com a TAP foi hoje fechado com três votos a favor, a abstenção do presidente do Conselho de Administração, Alfredo Casimiro, e um voto contra, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
A TAP já procedeu “às transferências necessárias ao pagamento dos salários” na SpDH/Groundforce, depois do princípio de acordo anunciado esta quinta-feira entre as duas empresas, disse hoje a transportadora, em comunicado.
O presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, disse hoje que o princípio de acordo hoje alcançado com a Groundforce é uma "solução de curto prazo" e continua a ser preciso desenhar uma "solução estrutural".
O presidente do conselho de administração da Groundforce e administrador da Pasogal, Alfredo Casimiro, acusou hoje o Governo de ter culpa pela situação da empresa, devido à falta de apoios para fazer face aos efeitos da pandemia.
Os trabalhadores da Groundforce vão receber os salários em atraso até segunda-feira, disse o presidente da Plataforma de Sindicatos de Terra do Grupo TAP, André Teives, que está a ser ouvido na Assembleia da República.
A Groundfore e a TAP chegaram hoje a um entendimento que desbloqueia provisoriamente o impasse na empresa e permite pagar os salários aos 2.400 trabalhadores, informou hoje fonte oficial da Pasogal.
O acionista maioritário da Groundforce, Alfredo Casimiro, o presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, os sindicatos e a Comissão de Trabalhadores são hoje ouvidos no parlamento, para explicações sobre a situação da empresa de 'handling'.
A Pasogal, acionista maioritário da Groundforce, disse hoje estar disponível para “considerar a realização de um aumento do capital social da SPdH, reservado a acionistas”, na sequência da proposta feita pela TAP no domingo.