Os guardas prisionais iniciaram hoje uma nova greve, que se prolonga até quarta-feira, em seis cadeias do país, nas quais a Direção-Geral dos Serviços Prisionais pretende aplicar um novo horário de trabalho.
A greve dos guardas prisionais em seis estabelecimentos do país está a ter uma adesão que ronda entre 80 a 90 por cento, segundo o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Jorge Alves.
Os guardas prisionais vão fazer greve no período do Natal e Ano Novo em protesto contra o novo horário de trabalho e alteração nas remunerações, disse um sindicato, que alerta para possíveis problemas de segurança nos estabelecimentos.
A greve parcial de dois dias iniciada hoje pelos guardas prisionais, entre as 07:00 e as 10:00, teve uma adesão que rondou os 83%, indicou à Lusa o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).
Os novos horários dos guardas prisionais vão entrar em vigor antes do final do ano, após a conclusão do curso de admissão para novos guardas a 03 de novembro, disse hoje o diretor-geral dos serviços prisionais.
A adesão ao primeiro dia de greve dos guardas prisionais ronda os 85%, segundo o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) que hoje de manhã realizou uma vigília de protesto junto ao Ministério da Justiça, em Lisboa.
Mais de meia centena de guardas prisionais concentraram-se hoje diante da Direção-Geral dos Serviços Prisionais (DGRSP) para protestar contra declarações do diretor da DGRSP sobre um possível envolvimento de guardas na fuga de reclusos da prisão Caxias.
A comissão parlamentar de assuntos constitucionais vai hoje discutir e votar a proposta de lei sobre a realização de testes e exames médicos aos guardas prisionais para a deteção de consumo excessivo de álcool, droga e substâncias psicotrópicas.