O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, Domingos Simões Pereira, disse hoje que o decreto de demissão do Governo guineense foi assinado pelo candidato José Mário Vaz e não pelo Presidente.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitiu hoje o Governo liderado pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes, segundo um decreto presidencial enviado à imprensa na sequência de uma reunião do Conselho de Estado.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau recusou hoje participar em reuniões do Conselho de Estado convocadas pelo atual Presidente do país, José Mário Vaz, e reiterou que está a ser preparado um golpe de Estado para impedir as eleições presidenciais.
Três pessoas ficaram hoje feridas durante uma tentativa de manifestação dispersada pela polícia em Bissau, disseram fontes hospitalares à agência Lusa.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse hoje que há um inquérito em curso na sequência de ter denunciado, na segunda-feira, uma tentativa de golpe de Estado no país.
A representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na Guiné-Bissau disse hoje estar confiante que as presidenciais no país se vão realizar a 24 de novembro, de forma livre e justa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que "nada deve impedir" a realização das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, que vão permitir "fechar um ciclo político" e criar estabilidade no país.
O candidato às presidenciais da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló, acusado pelo primeiro-ministro guineense de estar envolvido numa tentativa de golpe de Estado, disse hoje à Lusa que é tudo "mentira e calúnia".
A representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Rosine Sorri-Cloulibaly, disse hoje que as Nações Unidas estão a monitorizar a situação com preocupação no país, depois de o primeiro-ministro ter denunciado uma alegada tentativa de golpe de Estado.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, denunciou segunda-feira à noite, numa publicação na sua página do Facebook, uma tentativa de golpe de Estado para tentar impedir a realização de eleições presidenciais.
O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau rejeitou sete candidaturas às eleições presidenciais, marcadas para 24 de novembro e admitiu outras 12, segundo a lista provisória hoje fixada nas suas instalações, em Bissau.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, afirmou hoje estar de "consciência tranquila", referindo-se às acusações feitas pelo Partido de Renovação Social (PRS) de que está envolvido no tráfico de droga.
O presidente da Casa da Moeda, Gonçalo Caseiro, disse hoje que o acordo que Portugal e a Guiné-Bissau assinam na próxima sexta-feira, permite aos guineenses terem documentos de identificação seguros.
O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN) da Guiné-Bissau instou hoje Portugal e Angola a prestarem esclarecimentos sobre o paradeiro de 12 milhões de dólares doados por Luanda ao Governo guineense, cuja utilização está envolvida em polémica.
Uma explosão na casa de máquinas de um navio de pesca de bandeira chinesa matou seis pescadores daquele país asiático, que exerciam atividades no mar da Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa Manuel Djassi, da autoridade marítima guineense.
Os chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ordenaram hoje que o novo Governo da Guiné-Bissau tome posse até 03 de julho, disseram à Lusa fontes diplomáticas.
O antigo representante especial das Nações Unidas para a Guiné-Bissau José Ramos-Horta considerou hoje que a Assembleia Nacional Popular guineense é um "órgão legítimo" ao passo que o Presidente da República já terminou o seu mandato.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, disse hoje que a conclusão do seu mandato é um "marco histórico" na consolidação da democracia na Guiné-Bissau e que nos últimos cincos anos lutou para que o país seja de todos.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou hoje Aristides Gomes novo primeiro-ministro do país, depois daquele ter sido indicado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) apelaram hoje para a constituição “urgente” do novo Governo da Guiné-Bissau, três meses após as eleições.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) vai manter o nome de Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, segundo a deliberação do Bureau Político enviada hoje à Lusa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje “absolutamente infundada” a acusação de ingerência nos assuntos internos da Guiné-Bissau, sublinhando que a preocupação de Portugal com a demora na indigitação de um primeiro-ministro é partilhada pela comunidade internacional.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje em Cabo Verde que os países da CPLP estão a fazer “um acompanhamento permanente e solidário” da situação na Guiné-Bissau, com a preocupação de “não haver interferência”.
O coordenador do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) acusou hoje Portugal de estar a “atuar de forma muito ignorante” em relação ao sistema político guineense, ao exigir a nomeação de um Governo sem a mesa do parlamento estar eleita.