O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, afirmou que o seu Governo tem elaborado um plano de contingência contra a covid-19 e acusou as "autoridades ilegais" no poder na Guiné-Bissau de estarem a aproveitar a pandemia "para sacar fundos".
A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, bem como a secção consular, suspenderam hoje o atendimento ao público no âmbito das medidas extraordinárias tomadas para evitar contágio pela Covid-19.
Mais de 150 pessoas, entre portugueses e outros cidadãos europeus e de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), pediram à embaixada de Portugal na Guiné-Bissau auxílio para sair do país, disse hoje à Lusa fonte daquela representação diplomática.
O antigo Presidente de transição da Guiné-Bissau Serifo Nhamadjo morreu hoje, aos 62 anos, em Lisboa, vítima de doença, disseram à Lusa fontes do seu partido, PAIGC, e familiares em Bissau.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, denunciou hoje que a sua residência privada está "cercada de militares fortemente armados", sem o seu conhecimento.
O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que mandou cancelar a missão de peritos constitucionais da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), porque no país há constitucionalistas e o Supremo Tribunal de Justiça.
Cerca de 200 guineenses participaram hoje, em Lisboa, numa marcha em defesa da democracia na Guiné-Bissau, manifestando-se preocupados com a crise política, após a posse de Umaro Sissoco Embaló como Presidente do país, e apelando à paz.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) comunicou hoje, numa nota escrita, estar decidido a "tomar medidas apropriadas contra os que ameaçam a estabilidade e a ordem constitucional" na Guiné-Bissau.
O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje não temer qualquer sanção por ser "um Presidente eleito" pelos guineenses e respondeu a eurodeputados socialistas que o país está em África.
Os governos angolano e brasileiro declararam hoje que acompanham com "grande atenção e preocupação" a crise política na Guiné-Bissau e condenaram "veementemente o recurso à violência" e "tentativas de assunção de poder por meios não constitucionais".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje para que "haja paz e tranquilidade" na Guiné-Bissau, mas considerou que "não se justifica, neste momento" retirar os portugueses que vivem naquele país.
Os deputados que constituem a maioria no parlamento da Guiné-Bissau apelaram hoje a todas as forças vivas do país para respeitarem a Constituição e às forças defesa e segurança para assumirem o seu papel democrático e republicano.
O diplomata Héder Vaz, mandatado para falar à Lusa por Umaro Sissoco Embaló - vencedor declarado das eleições presidenciais da Guiné-Bissau -, afirmou hoje que não há um golpe de Estado e que houve uma tentativa de subverter a verdade eleitoral.
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) pediu hoje neutralidade às forças armadas e apelou à serenidade dos atores políticos na Guiné-Bissau para evitar "situações que possam levar a mais instabilidade política e violência".
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, afirmou hoje que a Ecomib, força de interposição da Comunidade Económica dos Estado da África Ocidental (CEDEAO), estacionada no país, está a respeitar os "limites legais de atuação".
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, entretanto destituído pelo autoproclamado presidente Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que o país está a assistir a uma "expansão da violência" e que há um "bloqueio total" do país com investidas contra membros do Governo.
Umaro Sissoco Embaló autoproclamou-se Presidente e despediu o primeiro-ministro Aristides Gomes do cargo, nomeando em seguida Nuno Nabian. Como resposta, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, tomou posse como Presidente da República interino. Agora, renuncia ao cargo.
Depois de se autoproclamar presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló consolidou agora o seu poder com uma ofensiva militar que afetou diferentes órgãos de poder em Bissau.
A embaixada de Portugal em Bissau considerou hoje que a situação de segurança se mantém estável em Bissau, mas aconselhou os portugueses a manterem alguma precaução na circulação.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Santos Silva, disse hoje que a comunidade portuguesa na Guiné-Bissau está tranquila, não existindo qualquer pedido de ajuda através da Embaixada de Portugal ou do Centro de Emergência Consular.
O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que não há "nenhuma situação de golpe de Estado" no país e que não foi tomada nenhuma restrição dos direitos e liberdades dos cidadãos.
O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira considerou hoje que a situação que o país atravessa "não dignifica o processo democrático" e que o povo guineense não merecia mais esta crise política.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal apelou hoje a todos os portugueses residentes na Guiné-Bissau para restringirem "a circulação ao estritamente necessário", depois de movimentações militares na sequência da exoneração do primeiro-ministro guineense pelo autoproclamado Presidente da Re