O ministério da Saúde do grupo islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, afirmou hoje que pelo menos 5.087 pessoas, incluindo 2.055 crianças, morreram desde o início dos bombardeamentos israelitas em retaliação pelo massacre de 07 de outubro.
Israel diz que quer destruir o Hamas, mas o futuro da Faixa de Gaza depende dos cenários ainda pouco definidos do Estado hebreu, que deseja acabar com todas as suas responsabilidades sobre o território palestiniano.
O Egito proibiu hoje o acesso dos meios de comunicação à passagem de Rafah, que liga este país à Faixa de Gaza, com exceção da televisão estatal egípcia, após fragmentos de um projétil de Israel terem atingido guardas de fronteira.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, garantiu ao líder do braço político do grupo islamita Hamas, Ismail Haniye, e ao secretário-geral da Jihad Islâmica, Ziad al Najala, apoio às milícias palestinianas no conflito com Israel.
A ajuda humanitária para a Faixa de Gaza vai passar a ser um "fluxo contínuo", concordaram hoje o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse hoje que a guerra na Faixa de Gaza deverá ser "a última" neste território palestiniano, porque depois "não haverá mais Hamas".
As forças armadas israelitas informaram hoje que um dos seus tanques disparou "acidentalmente" contra um posto militar egípcio junto ao posto fronteiriço de Kerem Shalom.
O presidente e o chanceler da Alemanha expressaram hoje condenação e vergonha pelo aumento do antissemitismo no seu país desde o início das novas hostilidades no Médio Oriente, enquanto milhares de pessoas reuniram-se em Berlim em apoio a Israel.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, avisou hoje que Washington "não hesitará em agir" militarmente contra qualquer organização ou país que se sentisse tentado a expandir o conflito no Médio Oriente entre Israel e o Hamas.
Setenta por cento da população de Gaza está deslocada e metade das suas casas estão total ou parcialmente destruídas pelos bombardeamentos israelitas, após 16 dias de guerra entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas.
O grupo extremista Hamas ofereceu-se hoje para libertar mais duas reféns israelitas, Nurit Yitzhak e Yovheved Lifshitz, "seguindo os mesmos passos que os dois reféns americanos", avança uma declaração no canal Telegram do movimento islamita.
Cinco agências da Organização das Nações Unidas (ONU) apelaram hoje a um cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza, para permitir que a ajuda chegue aos civis mais necessitados e que se possam salvar vidas e evitar mais sofrimento humano.
A organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras (MSF) alertou hoje que o número de camiões autorizados a entregar ajuda em Gaza é "totalmente insuficiente" e considerou que mais ajuda é vital.
O grupo xiita libanês Hezbollah afirmou hoje que Israel pagará um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e avançou que já tem militares na fronteira, disse o vice-líder, Naim Kassem.
A polícia de Berlim proibiu hoje uma manifestação pró-palestiniana planeada para domingo na capital alemã sob o lema "Paz no Médio Oriente", considerando que existe o perigo de incitamentos antissemitas, e qualquer evento substituto até 30 de outubro.
Manifestações de apoio à Palestina saíram às ruas nas últimas horas em várias cidades do mundo, instando Israel a parar as hostilidades na faixa de Gaza, onde a população do enclave enfrenta bombardeamentos e uma crítica falta de bens.
A justiça suíça está a investigar o possível financiamento do Hamas a partir do país, há várias semanas, apesar de Berna não classificar a organização como terrorista, disse hoje o procurador-geral.
O Hamas solicitou hoje em comunicado que os feridos sejam retirados da faixa de Gaza "devido à incapacidade" do sistema de saúde do enclave controlado pelo grupo islamita palestiniano.
Mais de 200 camiões com cerca de 3.000 toneladas de bens para auxílio à população continuam posicionados junto à fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, confirmaram hoje agentes de ajuda humanitária no local.
A Google confirmou que este ano não vai participar na cimeira tecnológica em novembro, em Lisboa, onde seria um dos parceiros. Mas não é a primeira empresa a tomar esta decisão.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, manifestou hoje confiança de que a passagem de Rafah, entre Egito e Gaza, será aberta nas próximas 24 ou 48 horas para a entrada de 20 camiões com ajuda humanitária para o enclave palestiniano.
O Comité de Proteção dos Jornalistas (CPJ) referiu hoje que 21 jornalistas, 17 deles palestinianos, foram mortos nos 13 dias de combates e bombardeamentos israelitas sobre a Faixa de Gaza.
A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje uma investigação urgente de vários ataques conduzidos pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza e admitiu que possam ser considerados crimes de guerra.
A troca de bombardeamentos menos intensa entre Israel e o movimento islamita Hamas nas zonas de Askhelon, a norte de Gaza, Sderot e passagem de Karni, no leste do enclave, coincide com a presença da ONU a sul.