O Governo israelita aceitou na terça-feira um acordo com o grupo islamita Hamas para a libertação de reféns na Faixa de Gaza em troca da libertação de prisioneiros palestinianos e de uma trégua de quatro dias.
O movimento islamita Hamas saudou hoje o acordo de "trégua humanitária" aprovado pelo Governo de Israel, que prevê a libertação de reféns na Faixa de Gaza em troca da libertação de prisioneiros palestinianos.
Uma bebé de nacionalidade portuguesa foi retirada de Gaza em segurança, a última do grupo de cidadãos sinalizados por Portugal para saírem deste território, adiantou hoje à Lusa fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que a guerra contra o Hamas não vai parar por causa de um cessar-fogo para libertar reféns em posse do movimento islamita palestiniano.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) denunciou hoje que o acesso de ajuda humanitária a Gaza está a ser usado como "arma de guerra" contra a população, que não dispõe dos recursos mínimos para sobreviver.
O Governo do movimento islamita palestiniano Hamas anunciou hoje que 14.128 palestinianos foram mortos nos bombardeamentos israelitas à Faixa de Gaza desde o início da guerra, a 07 de outubro.
Centenas de pessoas reuniram-se ontem, em frente à Casa da Música, no Porto, para chamar a atenção para a situação dos 236 reféns israelitas detidos, em Gaza. Na mesma tarde, em Lisboa, realizou uma manifestação em frente à sede da UNICEF, no Campo Pequeno, com o mesmo objetivo.
O Presidente do Brasil pediu hoje, numa reunião do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Joanesburgo, uma atuação mais efetiva para evitar que a guerra na Faixa de Gaza se espalhe para outros países.
A Comissão Europeia descartou a possibilidade de o apoio humanitário para a população palestiniana na Faixa de Gaza estar a ser desviado para financiar as atividades do movimento islamista Hamas, foi hoje anunciado.
A guerra em Gaza já matou 50 jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação em seis semanas, a maioria palestinianos, segundo o último balanço do Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu hoje que seja evitada a propagação da guerra naacontecer na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, nomeadamente com o envolvimento de outros países.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reconheceu hoje progressos nas negociações com o movimento islamita Hamas sobre a libertação de reféns detidos em Gaza.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou hoje que a situação hospitalar em Gaza é "catastrófica", com a maioria dos hospitais fora de funcionamento.
O exército israelita atacou hoje alvos do grupo xiita libanês Hezbollah em resposta ao disparo de vários obuses a partir do sul do Líbano, em mais um dia de troca de tiros na zona fronteiriça.
As autoridades da Faixa de Gaza denunciaram hoje que a população enfrenta "fome e doenças" devido à escassez de alimentos e bens essenciais, exigindo a "abertura permanente" da passagem fronteiriça de Rafah, para facilitar a entrada de ajuda.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, rejeitou hoje que Gaza se torne "protetorado da ONU" depois da guerra, defendendo em alternativa uma "transição" envolvendo múltiplos atores, nomeadamente os Estados Unidos e os países árabes.
O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje 11 ataque contra objetivos militares israelitas na linha divisória entre o Líbano e Israel e em zonas disputadas, num novo dia do fogo cruzado sem tréguas iniciado a 08 de outubro.
O Papa Francisco disse hoje, perante milhares de fiéis, que "a paz é possível" e que "a guerra é sempre uma derrota", ao referir-se aos conflitos na Ucrânia e entre Israel e o movimento islamita Hamas.
A conclusão de um acordo sobre a libertação dos reféns raptados pelo Hamas durante o ataque a Israel, em 7 de outubro, assenta agora em questões práticas "menores", declarou hoje o primeiro-ministro do Qatar, sem indicar um calendário.
Os 32 bebés prematuros que estavam no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, foram hoje retirados do local e serão transferidos para o Egito, informou o Ministério da Saúde do território palestiniano gerido pelo Hamas.
O líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ao Presidente dos Estados Unidos para intervir "imediatamente" e "deter o atual genocídio israelita contra o povo palestiniano", que causou já dezenas de milhares de vítimas civis.
A administração norte-americana afirmou continuar a "trabalhar arduamente" para alcançar um acordo entre Israel e o movimento islamita Hamas para libertar os reféns e marcar uma pausa nos combates.
A União Europeia (UE) quadruplicou a ajuda humanitária para a Faixa de Gaza no último mês, enviando 100 milhões de euros de ajuda à população, anunciou a presidente da Comissão Europeia, que se manifestou contra a "deslocação forçada" de palestinianos.