Um grupo de familiares de israelitas mantidos como reféns em Gaza invadiu uma sessão de comité parlamentar em Jerusalém esta segunda-feira, para exigirem mais ações dos deputados para libertar os seus entes queridos.
Familiares dos mais de 100 prisioneiros em Gaza às mãos do Hamas acamparam hoje à noite em frente à residência do primeiro-ministro israelita, depois de este ter rejeitado um cessar-fogo em troca da libertação de todos os reféns.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou hoje as condições do Hamas para libertar os reféns que continuam na Faixa de Gaza, incluindo o fim das hostilidades e a retirada total das tropas israelitas do território.
O movimento islamita Hamas afirmou hoje que o ataque de 7 de outubro contra Israel foi "um passo necessário" e "uma resposta normal" às "conspirações israelitas contra o povo palestiniano", admitindo erros durante a ação, que matou 1.140 pessoas.
O ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, considerou hoje "dececionante" a recusa do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em reconhecer um Estado palestiniano independente como solução para o conflito no Médio Oriente.
O número de palestinianos mortos em Gaza desde o início da ofensiva israelita, em outubro, subiu para mais de 25 mil, informou hoje o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, indicou hoje que reiterou junto do presidente norte-americano, Joe Biden, a sua oposição à "soberania palestiniana" na Faixa de Gaza, insistindo na exigência de segurança.
Familiares de reféns israelitas em Gaza montaram na noite passada um acampamento de protesto junto de uma residência do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Cesareia, para exigir um acordo para a libertação dos sequestrados.
A União Europeia elaborou um plano de 10 pontos para "uma solução credível" para o conflito israelo-palestiniano, que prevê uma conferência para a paz, reunindo vários atores regionais e organizações internacionais e negociações sem o movimento islamita Hamas.
Os rebeldes xiitas Houthis pediram hoje à União Europeia (UE) que não atire "mais lenha para a fogueira" com uma eventual missão no Mar Vermelho e defenderam uma intervenção para "acabar com os crimes" na Faixa de Gaza.
Israel foi incluído pela primeira vez na lista do Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ) de pior tratamento de jornalistas, devido ao aumento elevado destes profissionais palestinianos detidos sem julgamento desde o início da guerra em Gaza.
As duas primeiras semanas de janeiro registaram um forte aumento das recusas do exército israelita ao acesso de missões e ajuda humanitária ao norte de Gaza, onde o colapso humanitário se agrava, denunciaram as Nações Unidas.
Duas mulheres e mães palestinianas foram mortas a cada hora na Faixa de Gaza desde o início do conflito, a 7 de outubro, e os ataques israelitas ao enclave, indicou hoje um relatório da ONU Mulheres.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) defendeu hoje que, ao rejeitar a criação de um Estado Palestiniano, Israel contribuiu para a criação do movimento islamista Hamas e também debilitou a Autoridade Palestiniana.
O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança avisou hoje que o mundo vive o maior risco geoestratégico desde a Guerra Fria, evocando a situação política anterior à II Guerra Mundial.
A Rússia anunciou ter pedido hoje ao Hamas, durante as conversações que decorrem em Moscovo, para libertar todos os reféns, considerando que a crise humanitária na Faixa de Gaza tem uma "dimensão catastrófica".
A Comissão Europeia anunciou hoje que mais dois aviões com mais de 80 toneladas de ajuda humanitária para a população palestiniana na Faixa de Gaza estão a caminho do Egito, com o apoio de Portugal.
O Governo do Irão apelou hoje às "fraternais" e "amistosas" relações com o Paquistão numa tentativa de apaziguamento, após uma troca de bombardeamentos entre os dois vizinhos com um balanço de 12 mortos e que provocaram uma crise diplomática.
Segundo o Hamas, bombardeamentos, durante a noite e nas primeiras horas da manhã, no sul da Faixa de Gaza mataram hoje 93 pessoas. Do lado de Israel, foram realizadas cerca de dez operações em Khan Yunis e num acampamento de refugiados.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou hoje ter comunicado aos Estados Unidos da América (EUA) que é contra a criação de um Estado palestiniano em qualquer cenário de pós-guerra.
O Exército israelita reivindicou hoje a destruição do principal quartel-general militar do Hamas em Khan Yunis, reduto do grupo islamita no sul da Faixa de Gaza, onde os combates decorrem desde o início de dezembro.
O Parlamento Europeu (PE) pediu hoje pela primeira vez um “cessar-fogo permanente” entre Israel e o movimento islamista Hamas, mas apresentou como condições indispensáveis a libertação de todos os reféns e o desmantelamento da organização considerada terrorista.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão defendeu hoje que a atual crise na região irá terminar com o fim da guerra em Gaza, incluindo os ataques dos rebeldes Houthis do Iémen contra navios comerciais no mar Vermelho.
O grupo islamita Hamas disse hoje que por cada mil caixas de medicamentos que entrem na Faixa de Gaza, uma será destinada aos reféns israelitas, no âmbito de um acordo alcançado com Israel, mediado pelo Qatar e pela França.