A notícia foi avançada pela agência internacional Reuters, que informa que o protesto foi levado a cabo por cerca de 20 pessoas.

No protesto, uma mulher exibia fotografias de três familiares que estavam entre as 253 pessoas detidas no ataque transfronteiriço do Hamas, em 7 de outubro.

Cerca de 130 permanecem em cativeiro depois de outros terem sido trazidos para casa durante uma trégua em novembro.

"Gostava de voltar a ter de volta pelo menos um deles vivo, um dos três" a manifestante gritou depois de entrar na discussão do Comité de Finanças do Knesset.

Outros manifestantes ergueram cartazes que diziam: “Não vão ficar sentados aqui enquanto eles morrem lá”. "Soltem-nos agora, agora, agora!", gritavam também.

Recorde-se que os esforços dos EUA, do Catar e do Egipto para mediar outra libertação parecem longe ser os mesmos de Israel para destruir o Hamas e a exigência do Hamas de que Israel se retire e liberte todos os milhares de palestinianos das suas prisões, também parece não ceder.

O destino dos reféns – 27 dos quais, segundo Israel, morreram em Gaza – deixou o país em choque. Mas os familiares temem que a fadiga da guerra possa suavizar esse mesmo foco. As manifestações que inicialmente promoviam a unidade nacional tornaram-se mais agressivas.

Famílias e apoiantes também começaram a acampar do lado de fora da casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, bem como do parlamento.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita no sul do território israelita, que matou cerca de 1.200 pessoas e fez mais de 200 reféns (dos quais mais de 100 permanecem em Gaza), em 7 de outubro.

Em retaliação, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma ofensiva aérea e terrestre que tem provocado um elevado nível de destruição de infraestruturas na Faixa de Gaza.

A ofensiva israelita já matou mais de 25 mil pessoas na Faixa de Gaza e feriu mais de 60 mil, segundo os números mais recentes divulgadas pelas autoridades do enclave, controladas pelo Hamas.