O Exército dos Estados Unidos anunciou hoje a destruição de um míssil antinavio dos Huthis, do Iémen, que tinha como alvo o Golfo de Aden, numa nova operação contra os ataques dos rebeldes a navios na zona.
Os rebeldes Huthis, do Iémen, dispararam no domingo um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington.
As forças norte-americanas e britânicas abateram, na terça-feira à noite, 18 drones e três mísseis disparados pelos rebeldes Huthis num "ataque complexo" no Mar Vermelho, informou o exército dos Estados Unidos.
O grupo rebelde iemenita Huthi avisou hoje que vai atacar todos os navios que sejam propriedade ou operados por empresas israelitas ou com bandeira israelita no Mar Vermelho.
O Presidente francês Emmanuel Macron "condenou fortemente" os ataques lançados hoje por rebeldes huthis iemenitas nos Emirados Árabes Unidos, que provocaram três mortos, e manifestou "apoio" a Abu Dhabi.
O enviado da ONU para o Iémen insistiu hoje que os ataques reivindicados pelos rebeldes Huthis contra duas instalações petrolíferas sauditas mostram a necessidade de encontrar uma solução política para a guerra civil iemenita o mais rápido possível.
O Ministério da Saúde dos rebeldes Huthis elevou hoje para 156 o número de mortos no bombardeamento da coligação militar liderada pela Arábia Saudita, no domingo, contra um centro de detenção a 100 quilómetros a sul da capital iemenita.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Koweit, Khaled al-Jarallah, disse segunda-feira que a delegação de rebeldes iemenitas que participará nas negociações de paz na Suécia partirá hoje de Sanaa em direção a Estocolmo.
O Irão nega "veementemente" as acusações norte-americanas e sauditas de que fornece armas aos rebeldes huthis do Iémen, declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, citado hoje pela agência iraniana Isna.
Diversas organizações não governamentais (ONG) emitiram hoje um alerta sobre a situação humanitária no Iémen, na sequência de uma "guerra esquecida" que se prolonga há 1.000 dias e está a originar a maior crise humanitária do mundo.
Os Estados Unidos voltaram a garantir esta quinta-feira que o míssil balístico disparado em novembro passado no Iémen pelos rebeldes Huthis sobre o território da Arábia Saudita foi "fabricado no Irão", informação que foi, entretanto, rejeitada por Teerão.
Os rebeldes Huthis do Iémen anunciaram a morte do ex-Presidente Ali Abdallah Saleh, seu antigo aliado com quem entraram recentemente em conflito, durante combates na capital, Sanaa.