Mais de 70 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Coimbra, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Faro apresentam hoje perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os incêndio que deflagraram na tarde de terça-feira em zona de mato nos concelhos da Trofa e do Sabugal estão dominado, adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.
Os distritos de Beja e Faro vão passar de alerta vermelho para laranja, devido ao risco de incêndios rurais, e Braga, Porto, Viana do Castelo e Aveiro passam para azul, de risco moderado.
O Governo decidiu hoje que não é necessário voltar a ativar a situação de alerta para responder aos incêndios florestais, uma vez que as previsões meteorológicas apontam para um "quadro normal de verão".
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) lamentou hoje que as viaturas de transporte de doentes não urgentes, utilizadas nas últimas semanas para transporte de bombeiros para os maiores incêndios, tivessem pago portagens.
A Proteção Civil admitiu hoje que o trânsito na Autoestrada do Sul (A2) pode vir a ser novamente suspenso devido a possíveis reativações do incêndio que na segunda-feira deflagrou em São Marcos da Serra, concelho de Silves.
Três homens ficaram em prisão preventiva após serem detidos pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas da autoria de dezenas de incêndios florestais nos concelhos de Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa) e Santarém, foi hoje anunciado.
O tráfego na Autoestrada do Sul (A2) no troço entre Ourique (Beja) e São Bartolomeu de Messines (Faro) foi reaberto hoje às 09:05, após o fogo em São Marcos da Serra ter sido dominado, disse à Lusa fonte da GNR.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) mantém hoje, pelo segundo dia consecutivo, cerca de uma centena de concelhos de 11 distritos de Portugal continental em perigo máximo de incêndio rural.
O incêndio que deflagrou na segunda-feira na freguesia de São Marcos da Serra, no concelho de Silves, distrito de Faro, entrou em fase de resolução às 09:00, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operação de Socorro (CDOS).
O incêndio que deflagrou no início da tarde de segunda-feira no concelho de Penacova, distrito de Coimbra, foi dominado às 03:52, de acordo com fonte da proteção civil.
Mais de 180 bombeiros apoiados por cinco meios aéreos combatem um incêndio numa zona de mato da freguesia de São Marcos da Serra, no concelho de Silves, Algarve, disse fonte da Proteção Civil.
Cerca de uma centena de concelhos de 11 distritos de Portugal continental apresentam hoje perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O recente fogo em Ansião, no distrito de Leiria, destruiu terrenos, anexos e casas devolutas, disse hoje fonte do município, que ainda está a fazer o levantamento dos prejuízos.
O professor do Instituto Superior de Agronomia Francisco Castro Rego considerou que “era previsível” a dimensão dos incêndios florestais nos últimos dias, uma vez que a “meteorologia decide praticamente 80% do sucesso ou insucesso de cada um” dos verões.
O investigador na área da proteção civil Duarte Caldeira alertou hoje para um novo comportamento dos incêndios florestais, que este ano têm uma “progressão aceleradíssima” e “uma grande intensidade”, por vezes impossíveis de combater.
As altas temperaturas que se verificaram nos últimos dias, em especial entre 11 e 17 de julho, colocaram o país em alerta e na situação inédita de contingência devido ao risco extremo de incêndio florestal.
O incêndio que deflagrou na quinta-feira no concelho de Lamego, distrito de Viseu, "está dominado" e entrou em fase de resolução e rescaldo, disse à Lusa fonte da proteção civil.
O perigo de incêndio rural para as próximas 48 horas é de “nível muito elevado a máximo em grande parte do território”, alertou hoje a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) num aviso à população.
Mais de 200 bombeiros combatiam às 23:00 de hoje quatro incêndios ativos em Portugal continental, com o fogo no concelho de Lamego, Viseu, a concentrar a maior parte dos operacionais, segundo a Proteção Civil.
A Grécia enfrenta hoje uma nova vaga de incêndios em vários pontos da península do Peloponeso, algumas horas após os bombeiros terem dado como controlados os fogos que lavraram nos últimos dias nos arredores da capital, Atenas.
Portugal continental tinha às 18:30 de hoje quatro incêndios ativos, sendo o mais grave o que se regista no concelho de Lamego, Viseu, no dia em que se contabilizaram 71 fogos, informou a Proteção Civil.
O presidente da Câmara de Murça determinou três dias de luto municipal, entre hoje e sábado, pela morte do casal vítima do incêndio que desde domingo lavra no concelho bem como em Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
O incêndio que deflagrou em Cortinhas, em Murça, e que se encontrava em conclusão ao início da tarde de hoje, está de novo “em curso” devido a reacendimentos, disse à Lusa fonte da proteção civil.