O incêndio que começou no domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, está em fase de conclusão, apesar de continuar a mobilizar o maior número de meios no país, de acordo com a Proteção Civil.
Mais de 60 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro apresentam hoje perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O incêndio que deflagrou no domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, distrito de Vila Real, entrou em fase de resolução às 00:30, mantendo-se no local mais de 600 operacionais, disse à Lusa fonte da proteção civil.
Portugal continental tinha às 19:00 de hoje cinco incêndios ativos, sendo o mais grave o que se regista no concelho de Murça, Vila Real, no dia em que se registaram 83 ocorrências, informou a Proteção Civil.
A Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Norte, identificou e deteve na terça-feira, fora de flagrante delito, o presumível autor de um incêndio florestal ocorrido em Baião, no distrito do Porto, informou hoje a autoridade.
Os meios de combate reduziram na manhã de hoje a única frente de fogo que resta do incêndio que lavra há quatro dias em Murça, no distrito de Vila Real, de acordo com a Proteção Civil.
As queimas e queimadas são a principal origem dos incêndios rurais registados este ano, representando 62% das causas apuradas, enquanto 14% dos fogos foram provocados por incendiários, revelou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Os incêndios florestais consumiram este ano 57.940 hectares, mais do dobro do que em todo o ano de 2021, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Trinta e cinco concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Coimbra, Castelo Branco, Portalegre, Guarda e Viseu apresentam hoje perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A frente que lavra no incêndio de Murça está 80% dominada, depois da reativação que se verificou esta tarde, disse fonte da Proteção Civi. Quarenta idosos foram retirados por precaução de um lar de Fiolhoso.
O Governo afirmou hoje no parlamento que a frota dos 60 meios aéreos de combate a incêndios esteve "praticamente toda no ar em simultâneo" nos últimos dias, uma situação que "não é comum acontecer".
O fogo que deflagrou hoje em zona florestal, na sequência do incêndio numa viatura na A15, perto de Malaqueijo, Rio Maior, foi dado como estando em resolução às 17:24, disse fonte da Proteção Civil.
As aldeias de Fiolhoso, no concelho de Murça, Cabanas, em Valpaços, e Sevivas, em Vila Pouca de Aguiar, vão ser evacuadas devido ao incêndio que lavra na região, disse hoje à Lusa fonte da Proteção Civil de Vila Real.
Mais de 50 pessoas foram detidas este ano pela GNR pelo crime de incêndio florestal, mais 20 do que em igual período de 2021, revelou hoje o ministro da Administração Interna.
O presidente da Câmara Municipal de Londres afirmou hoje que o calor intenso na capital britânica está a colocar sob "imensa pressão" os bombeiros, que declararam um "incidente grave" devido a uma série de incêndios.
O ministro da Administração Interna pediu hoje no parlamento “um consenso político alargado” para os próximos 20 anos para as áreas de combate aos incêndios, ordenamento do território, desenvolvimento rural e florestas.
A GNR deteve mais dois presumíveis autores de incêndios florestais ocorridos nos concelhos da Póvoa de Lanhoso e em Celorico de Basto, distrito de Braga, em situações distintas, anunciou hoje esta força de segurança.
O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, estimou hoje que o incêndio que teve início no domingo, em Cortinhas, tenha já consumido entre 10.000 a 12.000 hectares nos três concelhos atingidos.
O incêndio que lavrou na semana passada na freguesia do Lindoso, em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês, atingiu uma área aproximada de 1.400 hectares.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem suspeito de ter ateado na quarta-feira um incêndio florestal em Oliveira de Azeméis, que depois alastrou aos concelhos de Estarreja e Albergaria, no distrito de Aveiro, foi hoje anunciado.
Uma reativação na zona de Valongo de Milhais, em Murça, adiou o regresso a casa dos populares retirados na segunda-feira das aldeias desta freguesia por precaução devido a um incêndio de grandes dimensões.
Os incêndios que lavram nos concelhos de Murça e Chaves, em Vila Real, eram às 07:00 os que mobilizavam mais meios, com quase 700 operacionais no terreno, apoiados por mais de 270 meios terrestres, segundo a proteção civil.
O incêndio que começou domingo em Murça estendeu-se aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços e já terá queimado uma área superior a 3.000 hectares, disse fonte da Proteção Civil.
O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, adiantou que terão sido retirados cerca de 300 populares de várias aldeias do concelho por precaução devido ao incêndio que deflagrou no domingo, em Cortinhas.