Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe reúnem-se este sábado de emergência no Cairo, Egito, para discutir a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Pelo menos dois palestinianos morreram nos bombeamentos do exército israelita este sábado de madrugada contra as forças militares do movimento islâmico Hamas na Faixa de Gaza, num total já de quatro vítimas mortais nos confrontos, revelaram autoridades palestinas.
Os Estados Unidos "continuam empenhados no processo de paz" no Médio Oriente, disse hoje no Conselho de Segurança da ONU a embaixadora Nikki Haley, numa declaração na qual também acusou as Nações Unidas de "hostilidade contra Israel".
Tendo os EUA declarado unilateralmente o vencedor, algo vai explodir, gente vai morrer, o mal vai dar-se bem, e os oportunistas do mal vão surfar. Se a ONU ou a Europa querem fazer cumprir as resoluções que aprovaram, este será um bom momento para fazer a diferença. Fazer algo, enfim.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, lançou hoje um apelo "à tranquilidade e à responsabilidade de todos" depois do anúncio dos Estados Unidos a reconhecer Jerusalém como capital de Israel, acerca da qual se mostrou crítico.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse hoje que o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel "não é lógico" e "complica significativamente" a procura de soluções para o conflito entre árabes e israelitas.
As autoridades registaram hoje confrontos em Jerusalém e na Cisjordânia, entre as forças israelitas e palestinianos que protestavam contra o reconhecimento pelos Estados Unidos da cidade de Jerusalém como capital de Israel.
A polícia turca aumentou as medidas de segurança às representações diplomáticas de Israel e dos Estados Unidos no país, perante o provável reforço dos protestos contra a decisão norte-americana de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Centenas de pessoas protestaram hoje na Indonésia e na Malásia contra a decisão do Presidente dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, que levou as delegações diplomáticas a emitir alertas de segurança em ambos os países.
As forças de segurança israelitas foram mobilizadas e reforçadas em Jerusalém e na Cisjordânia, devido à convocação de protestos palestinianos para hoje, dia sagrado muçulmano, após a decisão do presidente norte-americano de reconhecer a cidade como capital de Israel.
O parlamento aprovou hoje, com votos favoráveis de todos os partidos, um voto apresentado por BE, PS e PAN que "condena o reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado de Israel pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump".
O parlamento aprovou hoje, com votos favoráveis de todos os partidos, um voto apresentado por BE, PS e PAN que "condena o reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado de Israel pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump".
O presidente americano, Donald Trump, reconheceu esta quarta-feira, 6 de dezembro, Jerusalém como a capital de Israel, protagonizando uma histórica rutura com seus antecessores. A decisão representa um marco em sete décadas de uma aliança estratégica entre os dois países.
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disse hoje que a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital israelita, pode levar a “tempos ainda mais sombrios”.
Os talibãs afegãos condenaram hoje a decisão "fanática e imprudente" do Presidente dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, considerando que vai avivar o conflito no mundo, em particular no Médio Oriente.
O exército israelita anunciou hoje que vai destacar forças suplementares na Cisjordânia, território palestiniano ocupado, após a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
O movimento islâmico Hamas apelou hoje a uma nova revolta popular palestiniana contra a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, que reconheceu Jerusalém como a capital de Israel.
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel por parte dos EUA foi recebido por uma onda de contestação diplomática na Europa e no Médio Oriente, com a exceção de Israel, que classificou o dia de hoje como "histórico".
A socióloga Eva Oliveira, que conduz uma investigação em Ciências Políticas na Cisjordânia, acredita que o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel tem um "caráter simbólico" com "pouco impacto" no longo prazo.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje que a paz no Médio Oriente só será possível concretizando a visão de dois estados, com Jerusalém como a capital de ambos, Israel e a Palestina.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deverá hoje reconhecer Jerusalém como capital de Israel, considerou - pouco antes do seu discurso sobre o assunto - que esta decisão "há muito que já deveria ter sido tomada".
A intenção “irresponsável e perigosa” dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel destrói “todas as esperanças” que foram construídas para alcançar a paz entre palestinianos e israelitas, disse hoje o embaixador da Palestina em Portugal.
A China disse estar preocupada com o plano do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, afirmando temer um "escalar de tensões" na região.
A Liga Árabe convocou esta quarta-feira uma reunião de emergência dos ministros dos Negócios Estrangeiros da região para discutir a intenção dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.