O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu hoje à Comissão Europeia que disponibilize "nas próximas semanas" os 82 milhões de euros destinados à Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), após Bruxelas anunciar uma primeira verba de 50 milhões.
O grupo islamita Hamas anunciou hoje que sete reféns detidos na Faixa de Gaza foram mortos por bombardamentos israelitas, elevando para 70 o número de reféns mortos em cativeiro desde o início da guerra, há quase cinco meses.
O diretor de um hospital de Gaza afirmou hoje que mais de 80% dos feridos no incidente durante a distribuição de ajuda humanitária, na quinta-feira, foram atingidos por tiros israelitas, sugerindo que houve um forte tiroteio.
Os deputados do Bloco de Esquerda estão entre os signatários de um apelo da Internacional Progressista para Portugal suspender a venda de armas a Israel, alegando uma "grave violação do direito internacional” em Gaza.
O embaixador palestiniano na ONU pediu nesta quinta-feira ao Conselho de Segurança que condenasse a morte de mais de 100 pessoas na Faixa de Gaza, depois de um episódio caótico durante uma operação de distribuição de alimentos no território onde as forças israelitas abriram fogo sob a população.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, manifestou-se hoje “profundamente chocado” com a morte de mais de 100 pessoas que aguardavam ajuda humanitária em Gaza, sublinhando que os civis e as operações humanitárias “devem estar seguros”.
O exército israelita negou hoje ter atacado um comboio humanitário no norte de Gaza, afirmando que os militares estavam a garantir a segurança dos camiões, e garantiu que Israel não limita a ajuda destinada aos palestinianos.
O Conselho de Segurança da ONU reúne-se hoje de emergência para discutir o incidente durante uma distribuição de alimentos na Faixa de Gaza, em que morreram mais de 100 civis, lamentado por Estados Unidos, países europeus, árabes e pela própria ONU.
O exército israelita continua com a ofensiva em todo o território da Faixa de Gaza, quando o número de palestinianos mortos ultrapassou os 30 mil, segundo as autoridades do Hamas, noticiou hoje a imprensa internacional.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, voltou hoje a utilizar a palavra genocídio em relação à guerra na Palestina afirmando que o "genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade".
As brigadas Al Qasam, braço armado do Hamas, e o grupo xiita libanês Hezbollah lançaram hoje novos ataques a partir do Líbano contra Israel, cujo Exército respondeu com bombardeamentos, na pior escalada na fronteira israelo-libanesa desde 2006.
As famílias dos reféns feitos a 7 de outubro pelo movimento islamita palestiniano Hamas durante o ataque a território israelita iniciaram hoje uma marcha de quatro dias para exigir a sua libertação.
O ex-primeiro-ministro israelita Ehud Olmert (2006-2009) advertiu hoje que uma eventual incursão militar do Exército na cidade de Rafah, onde se concentram mais de 1,3 milhões de civis palestinianos, poderá terminar com a "paciência da comunidade internacional".
Um total de 55 jornalistas de canais de televisão britânicos e norte-americanos, como a BBC, Sky News e a NBC, pediram hoje a Israel e ao Egito "acesso livre e irrestrito" à Faixa de Gaza.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou, nesta terça-feira, ter usado a palavra "Holocausto" ao criticar a ofensiva de Israel em Gaza, o que gerou uma crise diplomática, e disse que tal se tratou de uma "interpretação" do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Israel declarou hoje que realizou ataques no norte, centro e sul de Gaza, que causaram mortos e a destruição de infraestruturas e armas, enquanto o Hamas estuda a proposta de trégua negociada em Paris, segundo fontes palestinianas.
O exército israelita apresentou um plano de "evacuação" da população civil das "zonas de combate" na Faixa de Gaza, anunciou, nesta segunda-feira, o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Madrid contra a ocupação da Palestina, exigindo que o executivo espanhol "deixe de vender armas a Israel" e "rompa relações com o Governo de Benjamin Netanyahu", noticiou a EFE.
O exército israelita contabilizou hoje em 240 o número de soldados mortos em combates na Faixa de Gaza na ofensiva contra o movimento radical palestiniano Hamas.
Pelo menos 86 habitantes de Gaza morreram e 131 ficaram feridos em ataques israelitas nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo islamita Hamas.
O Egito, um dos principais mediadores no conflito de Gaza, confirmou que as negociações em Paris para uma trégua entre Israel e o Hamas "tiveram um resultado positivo" e estão "numa fase avançada", disseram hoje fontes egípcias à agência EFE.
O atual líder da oposição em Israel, Yair Lapid, criticou esta madrugada a forma como a polícia lidou com um protesto a pedir eleições antecipadas e um acordo para a libertação de reféns em Gaza.