A ministra da Saúde afirmou hoje na Sertã, distrito de Castelo Branco, que continua a haver no país uma assimetria muito grande na distribuição de médicos e admitiu que a questão é "bastante complexa".
O Centro Hospitalar do Algarve apenas deu a possibilidade de alojamento num quarto, pago a 20 euros/dia, a um anestesista que se candidatou a trabalhar na região no verão para suprir as necessidades de reforço de pessoal.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou hoje à intervenção do primeiro-ministro para resolver as exigências dos profissionais, indicando que terminaram hoje as negociações com a ministra da Saúde.
Médicos reformados, profissionais no ativo e jovens médicos ainda em formação juntaram-se hoje numa concentração de protesto junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, onde fizeram um diagnóstico de um “SNS a colapsar” e a precisar de reanimação.
A greve dos médicos nos blocos operatórios ronda os 90% segundo a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que convocou este segundo dia de paralisação, apelando a uma “participação em massa” na concentração de hoje frente ao Ministério da Saúde.
A Câmara Municipal de Cinfães anunciou hoje que vai atribuir um apoio mensal de 200 euros a cada médico que se queira fixar no concelho e que não tenha residência própria e permanente no município.
Cirurgias e consultas adiadas marcaram hoje a primeira manhã de greve dos médicos, que registou uma adesão a rondar os 80%, segundo o sindicato, que acusa a ministra da Saúde de já ter “atirado a toalha ao chão”.
A greve dos médicos provocou hoje a paragem dos blocos operatórios nos hospitais do Algarve, que só estão a funcionar para doentes urgentes, disse fonte do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) no Algarve.
O Sindicato Independente dos Médicos, um dos que convocou a greve que decorre esta semana, explica hoje numa carta aberta aos utentes os motivos da paralisação e alerta que os responsáveis governamentais “tudo farão para intoxicarem a opinião pública”.
O Governo vai abrir um concurso nacional de acesso ao grau de consultor dirigido a 1.150 médicos, que assim atingem a categoria de assistentes graduados, segundo um despacho publicado na sexta-feira em Diário da República.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) afirmou hoje que os 167 médicos que o Governo anunciou na terça-feira que vai recrutar fazem parte das vagas do concurso lançado em maio e considerou que se trata de “publicidade enganosa”.
Os ministérios da Saúde e das Finanças abriram hoje o processo de recrutamento de 167 médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), 50 dos quais médicos de família e os restantes de 13 especialidades hospitalares.
A ministra da Saúde reconheceu hoje que existe um recurso a médicos tarefeiros superior ao desejável, uma área em que o Governo, segundo informações também hoje divulgadas, gastou no ano passado mais de 104 milhões de euros.
O diretor-geral da Reinserção e Serviços Prisionais garantiu hoje que o "paradigma" de contratação de empresas externas (‘outsourcing’) para prestar cuidados de saúde aos reclusos "está a ser abandonado", apostando-se na contratação direta de médicos e enfermeiros.
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve vai assegurar residência aos médicos que queiram trabalhar na região durante o período de verão, disse hoje à Lusa o presidente daquela entidade gestora da saúde.
As duas estruturas sindicais dos médicos lamentaram a falta de resultados na reunião negocial realizada hoje com a ministra da Saúde e mantêm a greve de dois dias marcada para o início de julho.
A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu hoje que dificilmente será possível atingir as grelhas salariais pretendidas por um dos sindicatos médicos, mas mostrou-se disponível para estudar novos modelos de remuneração.
Um em cada cinco estudantes de Medicina e internos consideram que a dor deve ser avaliada apenas se os doentes se queixarem, o que aponta para a necessidade de reforçar o estudo da dor crónica nos currículos.
A Ordem dos Médicos decidiu criar o Gabinete Nacional de Apoio ao Médico para ajudar os profissionais em situações de exaustão e vítimas de violência ou agressão, uma forma de tentar responder aos "dados inquietantes" sobre 'burnout' na classe.
O Governo abriu concurso para contratar 1.264 médicos que terminaram a especialidade nas áreas de medicina geral e familiar, saúde pública e hospitalar, prevendo “o maior contingente de vagas de sempre”, segundo o Ministério da Saúde.
A Ordem dos Médicos (OM) classifica como "desastrosos" os dados que apontam para um agravamento do incumprimento dos tempos de espera em consultas e cirurgias, indicando que a situação deve “envergonhar” o país.
A ministra da Saúde admitiu hoje ser difícil atender às reivindicações dos médicos sobre uma nova tabela salarial e redução de horas nas urgências, mas afirmou que há um "caminho para fazer" nas negociações com os sindicatos.
Os sindicatos médicos ameaçaram hoje fazer uma greve nacional na última semana de junho, alegando falta de respostas do Governo a um caderno reivindicativo com quatro anos, que inclui uma nova tabela salarial.