Uma em cada sete pessoas que tentou atravessar o Mediterrâneo em junho morreu, sendo que na primeira metade do ano morreu uma em cada 19, denunciou hoje o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O antigo ministro socialista António Vitorino afirmou-se hoje ciente das dificuldades com que se confrontará no exercício do cargo de diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), dizendo que cumpriu "apenas" parte do percurso.
As pessoas que ajudam os migrantes por razões humanitárias não devem ser alvo de sanções penais, defendeu hoje o Parlamento Europeu numa resolução não legislativa.
O presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros, o socialista Sérgio Sousa Pinto, classificou hoje de “estupidez” e “desrespeitosa” a afirmação de uma deputada do Bloco de Esquerda de que os refugiados são colocados em “campos de concentração”.
O Presidente da França, Emmanuel Macron, apelou hoje à África e à Europa que construam uma solução conjunta e duradoura na questão dos imigrantes, ao discursar para 300 jovens empreendedores no segundo dia da sua visita à Nigéria.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português sublinhou hoje que os migrantes são “seres humanos com direito à dignidade e não são carga humana que alguém possa alijar”, repudiando palavras do vice-Presidente italiano, Matteo Salvini.
A Câmara de Portalegre decidiu atribuir aos refugiados que residem na cidade entradas livres nas piscinas municipais e equipamentos culturais, na sequência de uma proposta apresentada pela Cáritas Diocesana Portalegre - Castelo Branco, foi hoje divulgado.
A organização não-governamental alemã Sea Watch, que desenvolve operações de resgate no Mediterrâneo, lamentou hoje que a União Europeia esteja a tentar criminalizar os migrantes e os que acorrem em seu auxílio, exigindo uma "passagem segura" para os refugiados.
A Comissão Europeia anunciou hoje um reforço de 45,6 milhões de euros para ajudar Espanha e Grécia a responder à crescente chegada de migrantes aos portos dos dois países.
O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), membro da coligação de governo, exige "uma solução europeia" para a questão migratória, mais apoio aos países fronteiriços e uma nova lei de imigração alemã, segundo um documento interno citado pela imprensa.
A chanceler alemã, Angela Merkel, propôs hoje aos parceiros de governo várias medidas de controlo da imigração, incluindo acordos de repatriamento com 14 parceiros europeus, entre os quais Portugal, para pôr fim às divisões que ameaçam a coligação.
O Governo português está a negociar um acordo bilateral para tornar mais céleres os procedimentos de repatriamento dos requerentes de asilo que estejam na Alemanha e que tenham entrado na Europa através de Portugal, anunciou o primeiro-ministro.
Associações de direitos humanos e organizações não governamentais (ONG) estão desapontadas com o acordo conseguido sexta-feira entre os Estados-membros da UE sobre migrações e defendem uma política de gestão dos fluxos migratórios "justa e humana".
O português António Vitorino, 61 anos, eleito hoje diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma nova etapa de uma carreira política de grande relevo, com ligações ao atual secretário-geral da ONU, o também português António Guterres.
O BE criticou hoje o "ato profundamente errado do Governo" português de não ter vetado o acordo sobre migrações hoje alcançado no Conselho Europeu, considerando que os executivos europeus aplicaram "a política da extrema-direita".
O primeiro-ministro, António Costa, felicitou hoje António Vitorino pela sua eleição, por aclamação, para o cargo de diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, manifestou também a sua "enorme satisfação" pela eleição
O PSD saudou hoje que o Conselho Europeu tenha chegado esta madrugada a “conclusões concretas” e a uma posição conjunta sobre o problema das migrações, defendendo que “não pode haver soluções unilaterais”.
O líder parlamentar do PS considerou hoje importante que a União Europeia tenha chegado a acordo sobre a gestão dos fluxos migratórios, defendendo que representa um progresso no que respeita às condições humanitárias do acolhimento.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que Portugal não é candidato a acolher centros controlados, previstos no acordo sobre migrações alcançado esta madrugada no Conselho Europeu, em Bruxelas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, classificou hoje o texto alcançado entre os 28 estados membros da União Europeia sobre migrações como “o acordo possível”, embora importante para travar divisões na Europa.
O Conselho Europeu, reunido entre hoje e sexta-feira em Bruxelas, não adotou ainda quaisquer conclusões, devido à reserva da Itália, que só aceita subscrevê-las após o debate sobre as migrações, indicaram várias fontes europeias.
O especialista em Direito Internacional, Fernando Loureiro Bastos, apelou hoje a uma clarificação das regras europeias no que respeita aos salvamentos no mar, que evitem situações de risco intencionais.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje "absolutamente inaceitável" a criação de "campos de contenção" de refugiados "do lado de lá do Mediterrâneo", admitindo apenas discutir plataformas, sob o controlo do ACNUR, que sejam "portas de entrada segura" na Europa.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que teve "um encontro caloroso" com o seu homólogo Donald Trump, em que ficaram expressas as convergências, mas também as divergências, desde logo quanto à política de imigração.