Mais de 400 migrantes foram resgatados hoje de uma dezena de embarcações junto às ilhas espanholas das Canárias, depois de terem sido socorridas do mar 147 pessoas africanas e asiáticas, perto da costa de Marrocos, nas últimas 24 horas.
A Guarda de Fronteira polaca relatou hoje 346 novas tentativas de cruzar ilegalmente a sua fronteira com a Bielorrússia nas últimas 24 horas, assim como indicou a emissão de ordens de expulsão contra 58 cidadãos estrangeiros.
A negociação do acordo sobre imigração legal de trabalhadores marroquinos para Portugal está "em fase avançada" e o texto final poderá ficar fechado numa reunião este mês, revelou à Lusa o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O embaixador de Marrocos em Lisboa reagiu hoje às preocupações manifestadas pela Amnistia Internacional acerca dos 37 migrantes resgatados ao largo da costa do Algarve, garantindo que “Marrocos não exerce qualquer pressão” sobre Portugal.
A cadeia de lojas de artigos desportivos retirou das prateleiras de quatro lojas no norte de França, de regiões próximas do Canal da Mancha, caiaques e botes para evitar que migrantes tentem a travessia para a Grã-Bretanha. No entanto, coletes-salva vidas vão continuar à venda.
O número de feridos nos confrontos registados hoje na fronteira polaco-bielorrussa subiu de um para nove, todos eles ligados às forças de segurança da Polónia, referiram as autoridades de Varsóvia.
A secção portuguesa da Amnistia Internacional recomendou ao Governo que, em caso de crises humanitárias como a que ocorreu recentemente no Afeganistão, reforce a rede consular para facilitar o acolhimento de refugiados e requerentes de asilo em Portugal.
A chanceler alemã em exercício, Angela Merkel, defendeu hoje, durante a sua última visita oficial ao estado federal de Bremen, uma política migratória com foco no indivíduo e "ordenada e regulada".
O presidente do Parlamento da Turquia, Mustafa Sentop, garantiu hoje o que seu país não pode receber mais imigrantes e considera "inevitável" uma nova onda migratória, enquanto a União Europeia não cumprir as suas promessas.
O Parlamento grego aprovou hoje uma nova lei sobre migração, a terceira em dois anos de governo conservador, que facilita deportações, penaliza operações de resgate no mar pelas organizações não-governamentais (ONG) e facilita autorizações de residência para nómadas digitais.
O ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, recuou no projeto de reconversão da ala sul da prisão de Caxias em Centro de instalação temporário de imigrantes e emitiu um despacho a suspendê-la, segundo o jornal Público.
O navio Ocean Viking, da SOS Méditerranée, resgatou 369 migrantes no mar Mediterrâneo entre a noite de domingo e hoje, na sexta operação de resgate que realiza em poucos dias, segundo a organização não-governamental (ONG) europeia.
Portugal recebeu, nos últimos anos, 2.807 cidadãos estrangeiros ao abrigo de programas internacionais de acolhimento de pessoas, foi hoje anunciado pelo Governo, para assinalar o Dia Mundial do Refugiado.
A Amnistia Internacional organiza hoje uma vigília em Lisboa, à beira Tejo, junto à praça Europa, local simbólico para aludir às "portas da Europa', onde pretende chamar a atenção, incluindo do primeiro-ministro, para os problemas de acolhimento dos refugiados.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou contra a indiferença e os "discursos oportunistas" numa mensagem alusiva ao Dia Mundial do Refugiado, que hoje se assinala.
Mais de 2.000 migrantes chegaram a Lampedusa nas últimas 24 horas, num total de 20 embarcações, o que levou as autoridades da ilha, situada no sul de Itália, a pedir ajuda ao primeiro-ministro, Mário Draghi.
O Governo português mostrou-se hoje confiante de que conseguirá alcançar “um forte compromisso político” sobre uma “ampla” visão das migrações na reunião desta segunda-feira entre os ministros do Interior e dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE).
A Grécia considerou hoje "falsas" as acusações de uma organização não-governamental (ONG) sobre a expulsão de migrantes para a Turquia, considerando que está em curso uma "campanha para denegrir" as autoridades gregas orquestrada por Ancara.
Portugal, que assumirá a próxima presidência da União Europeia (UE), está “bem posicionado” para obter um acordo sobre o Pacto sobre a Migração e o Asilo, considera a comissária europeia dos Assuntos Internos, que hoje visitou Lisboa.
As migrações são “um fenómeno global e normal” que exige “respostas multidimensionais”, com um “enfoque simultaneamente técnico e político”, disse hoje o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, numa conferência interparlamentar europeia.
Quando assumiu a presidência europeia, em julho, a Alemanha manifestou a ambição de alcançar um acordo político sobre migrações até ao final de 2020, mas o mandato entrou na reta final e o otimismo alemão está a esmorecer.
O ministro da Administração Interna considerou hoje que o novo pacto sobre migração e asilo da Comissão Europeia tem um calendário "muito ambicioso e exigente" que recai essencialmente sobre as presidências rotativas da Alemanha e de Portugal.