O Senado dos Estados Unidos ratificou esta quarta-feira os protocolos de adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, na sequência da decisão histórica dos países nórdicos de prescindir da sua neutralidade perante a invasão russa da Ucrânia.
Recep Tayyip Erdoğan impõe-se como o grande equilibrista, incontornável e única personagem-ponte entre as democracias liberais do Ocidente e a Rússia. É um êxito que tem substância, não apenas efeito de imagem.
Turquia, Suécia e Finlândia vão manter em agosto uma reunião para verificar os compromissos aceites pelos dois países escandinavos na recente cimeira da NATO, dos quais depende o levantamento do veto de Ancara à sua adesão à Aliança.
O Presidente turco Recep Tayyip Erdogan voltou a ameaçar hoje "congelar" a adesão da Suécia e Finlândia à NATO, na véspera de uma cimeira tripartida com a Rússia e o Irão em Teerão.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, afirmou hoje que é objetivo do Governo que Portugal conclua o mais rapidamente possível os processos nacionais de ratificação para a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO.
O parlamento alemão ratificou hoje, por larga maioria, os acordos de entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, procedimento que os atuais 30 membros da Aliança Atlântica devem cumprir para aprovar formalmente o alargamento da organização.
Os chefes de Estado da Polónia e da Lituânia expressaram hoje confiança nas tropas da NATO em proteger o corredor Suwalki (Gap), que une os dois países, entre a Bielorrússia e um enclave russo no mar Báltico.
A Finlândia e a Suécia têm desde hoje o estatuto de “convidados” na NATO, após os embaixadores dos 30 países membros da Aliança Atlântica terem assinado os protocolos de adesão dos dois países, que terão de ser ratificados.
A Finlândia e a Suécia concluíram hoje as negociações para se tornarem membros da NATO, uma formalidade depois de a Turquia ter levantado o veto à entrada de Helsínquia e de Estocolmo na Aliança.
O ministro da Justiça sueco afirmou hoje que as extradições são decididas pela justiça, que é "independente", depois de o Presidente turco ter mencionado uma "promessa" sueca de extraditar "73 terroristas" no quadro do acordo para alargamento da NATO.
O Presidente russo, Vladimir Putin, condenou hoje uma NATO presa "à Guerra Fria" e assegurou que "nada mudou" quanto aos planos militares russos na Ucrânia, após o chefe aliado Jens Stoltenberg ter exigido que "ponha imediatamente termo" à guerra.
O Presidente dos Estados Unidos defendeu hoje que a NATO vai ficar "mais forte do que nunca" com a adesão da Finlândia e da Suécia e defendeu que Putin obteve o oposto do que pretendia ao invadir a Ucrânia.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que a cimeira da NATO de Madrid ficou marcada por um reforço da Aliança e que o apoio à Ucrânia é "essencial" para diminuir "qualquer risco de ataque" a um país da organização.
O presidente do parlamento russo, Vyacheslav Volodin, avisou hoje que a NATO terá "mais Rússia" nas suas fronteiras com a adesão da Suécia e da Finlândia, em vez do contrário, numa resposta ao secretário-geral da Aliança.
A cimeira da NATO termina hoje em Madrid já com um novo Conceito Estratégico aprovado para a próxima década, no qual declara a Rússia como a maior e mais direta ameaça à segurança da Aliança Atlântica.
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, criticou hoje que, no alargamento da NATO, “a primeira coisa a cair são as razões da democracia e dos direitos humanos”, considerando “um péssimo começo de cimeira” a adesão da Suécia e da Finlândia.
A China acusou hoje a NATO de ter uma "mentalidade da Guerra Fria", numa altura em que a Aliança Atlântica, reunida numa cimeira em Madrid, se prepara para definir o país asiático como um desafio para a segurança.
A Rússia acusou hoje a NATO de consolidar na cimeira de Madrid uma atitude de agressividade em relação a Moscovo e reafirmou que a esperada adesão da Finlândia e da Suécia constitui um fator “particularmente desestabilizador”.
O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal não se pode "objetivamente comprometer" com uma data para atingir a meta de 2% do PIB reservados à Defesa, afirmando que o país só assume "compromissos que pode cumprir".
A cimeira da NATO, que decorre em Madrid, com mais de quarenta chefes de Estado e de Governo e um programa condicionado pela guerra na Ucrânia, arrancará com uma intervenção do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Washington não ofereceu nenhuma concessão à Turquia para a convencer a aceitar o acordo para levantar o seu veto à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, garantiu hoje um alto funcionário do Governo dos Estados Unidos.