O BE e o PCP desvalorizaram hoje a contraproposta orçamental apresentada pelo Governo ao PS na quinta-feira, criticando o executivo pelo que dizem ser a falta de resposta em matérias como salários ou habitação.
O líder da Iniciativa Liberal acusou hoje o Presidente da República de “invasão permanente” no espaço da negociação do Orçamento do Estado, considerando que as suas “intervenções praticamente diárias” são indesejáveis e recomendando-lhe recato.
O Governo prevê atingir um excedente de 0,3% do PIB em 2025, o que corresponde a cerca de 700 milhões de euros, segundo ficou definido no diálogo técnico com a Comissão Europeia.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assegurou hoje que os socialistas darão o seu contributo para evitar um chumbo do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e eleições antecipadas.
O PS vai apresentar “em breve” uma contraproposta à que foi hoje entregue pelo Governo para as negociações do Orçamento do Estado, confirmou à Lusa fonte socialista.
O primeiro-ministro revelou ao país os pormenores que propôs ao líder do PS sobre o Orçamento do Estado, que aproxima o Executivo da oposição socialista, ao “adotar o modelo de IRS jovem do PS” e “cortar significativamente” a redução prevista para o IRC.
A CGTP espera que a proposta do Orçamento do Estado para 2025 alivie a carga fiscal dos trabalhadores, defenda a escola pública e o SNS, enquanto a UGT quer benefícios para empresas que aumentem os salários para fomentar aumentos nas remunerações.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) apelou hoje ao Presidente da República para que sensibilize o Governo sobre a importância do Orçamento do Estado (OE) 2025 integrar soluções para atrair e fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No documento, com as principais propostas dos municípios no âmbito do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) afirma-se “preocupada com os baixos níveis de execução” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sugerindo que o OE2025 acautele “d
O presidente do Chega disse hoje que o Governo está a seguir o caminho da esquerda se ceder ao PS na alteração à baixa do IRC. Governo já “capitulou ao PS” no IRC e “provavelmente” deixará cair IRS Jovem, considera o líder do partido de extrema-direita.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, apelou hoje à união entre os partidos moderados, considerando que a não aprovação do Orçamento do Estado para 2025 “seria impensável”.
O presidente do PSD disse hoje que "só não vai haver orçamento se houver uma falha na boa-fé dos dois partidos", referindo-se às negociações entre o Governo e o PS. Montenegro anunciou que o Governo vai apresentar uma "proposta irrecusável".
"A valorização dos salários e o impulso económico não se esgotam no aumento do salário mínimo" afirmou hoje o primeiro-ministro na sessão de assinatura do acordo de Concertação Social, onde alertou para a necessidade de um entendimento político referindo-se ao Orçamento do Estado.
O Conselho de Estado reúne-se hoje à tarde num contexto de negociações orçamentais, em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assume que tem exercido pressão para a aprovação do Orçamento para 2025.
O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa admitiu hoje que tem feito pressão e exercido influência na negociação do Orçamento do Estado para 2025, argumentando ainda que, por vezes, tem de se abdicar das próprias convicções políticas.
O secretário-geral do PCP disse hoje que, se o Orçamento de Estado para 2025 não for aprovado, o Presidente da República “não tem alternativa” senão dissolver o parlamento e convocar novas eleições, mantendo a “coerência” com o passado.
A IL considerou hoje que o PS fez uma “declaração de guerra”, enquanto o PCP salientou que o Orçamento continuaria a ser negativo sem o IRS Jovem e o IRC e o Livre criticou a postura do Governo.
O primeiro-ministro qualificou hoje de “radical e inflexível” a proposta do secretário-geral socialista para o Orçamento do Estado 2025, mas disse que vai tentar um “esforço de aproximação”, concretizado numa contra-proposta a entregar na próxima semana.
A reunião entre o primeiro-ministro e o líder do PS sobre o Orçamento do Estado para 2025 terminou ao fim de hora e meia, com um aperto de mão público entre os dois e sem declarações de Luís Montenegro.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o líder do PS, Pedro Nuno Santos, têm hoje a primeira reunião de negociação do Orçamento do Estado para 2025, numa altura em que o Governo tem manifestado expectativa de aproximação de posições.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje estar “realisticamente otimista” na “única solução boa” que é haver Orçamento do Estado viabilizado, avisando que neste momento há “razões maiores” do que noutras alturas para que isso aconteça.
O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, pediu hoje aos partidos com assento parlamentar para deixarem o Governo continuar a trabalhar, salientando que o Orçamento do Estado vai ser “um motor de melhoria para a vida das pessoas”.
A conferência de líderes analisou hoje uma proposta de calendário para a realização do debate na generalidade do Orçamento para 2025 em 30 e 31 de outubro, com votação final global prevista para 28 de novembro.
O secretário-geral do PS diz que os comunicados do Governo foram uma "provocação infantil" aos socialistas e que o "PR não está só a falar para o PS sobre crise política" se não houver acordo para Orçamento de Estado.