A Comissão Europeia agravou hoje as suas previsões económicas para Portugal este ano face aos choques da covid-19, estimando agora uma contração de 9,8% do PIB, muito acima da anterior projeção de 6,8% e da do Governo, de 6,9%.
A proposta de alteração do Orçamento do Estado entregue para conter os dados causados pela crise pandémica força o Estado a subir a despesa pública, representando 49,7% do PIB. A receita fiscal deverá, porém, descer 7,8%.
O Banco Central Europeu (BCE) prevê uma contração económica de 8,7% na zona euro em 2020 devido à pandemia de covid-19, disse hoje a presidente da instituição, Christine Lagarde.
O défice deverá ficar entre 6,5% e 9,3% do PIB este ano devido à pandemia covid-19 e o saldo manter-se-á negativo em 2021 e 2022, segundo estimativas divulgadas hoje pelo Conselho das Finanças Públicas (CFP).
A dívida pública deverá atingir entre 133,1% e 141,8% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano devido à crise causada pela pandemia covid-19, segundo estimativas divulgadas hoje pelo Conselho das Finanças Públicas.
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) estima uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) entre 7,5% e 11,8% este ano devido à pandemia covid-19 e o início da recuperação em 2021, segundo perspetivas macroeconómicas publicadas hoje.
O presidente do PSD afirmou hoje que o Governo estima que as necessidades adicionais de financiamento vão atingir os 13 mil milhões de euros até ao final do ano, com o PIB a cair 7%.
A dívida externa líquida portuguesa situou-se em março nos 180,9 mil milhões de euros, representando 85,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mais 0,3 pontos percentuais que no final de 2019, anunciou hoje o BdP.
O Produto Interno Bruto britânico contraiu-se 2% no primeiro trimestre deste ano face aos últimos três meses de 2019, o maior decréscimo desde o quarto trimestre de 2008, informou hoje a agência de estatística do Reino Unido (ONS).
As medidas do Governo de combate à pandemia covid-19 chegam aos 12,7% do PIB, entre 0,9% mensais com impacto orçamental e 11,8% sem reflexo no Orçamento do Estado, de acordo com o Programa de Estabilidade (PE).
A dívida do Estado grego alcançou 176,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2019, menos 4,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, segundo dados publicados hoje pela agência de estatística grega (Elstat).
A economia portuguesa deverá ter uma quebra entre os 4% e os 8% do Produto Interno Bruto (PIB) devido à covid-19, segundo a Síntese Económica de Conjuntura do Grupo de Análise Económica do ISEG (Universidade de Lisboa).
O ministro das Finanças disse hoje que vai rever em baixa a estimativa de crescimento do PIB este ano, mas sublinhou que os portugueses devem estar confiantes na capacidade da economia para enfrentar as dificuldades devido ao Covid-19.
A versão revista da proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) antecipa uma subida do peso dos impostos e das contribuições sociais efetivas para 35,1%, mais uma décima do que na versão entregue na segunda-feira.
O Banco de Portugal (BdP) manteve hoje a previsão de crescimento de 2% do PIB para este ano, melhorando em uma décima, para 1,7%, a previsão para 2020, de acordo com o Boletim Económico de dezembro, hoje divulgado.
O Governo prevê um crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), uma décima abaixo do estimado anteriormente.
O Ministério das Finanças afirma hoje que o crescimento económico no terceiro trimestre se manteve “resiliente”, frisando que a economia cresceu pelo 22.º trimestre consecutivo, mantendo a expansão de 1,9% registado no trimestre anterior, em termos homólogos.
O Produto Interno Bruto cresceu 0,3% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, metade do registado no segundo trimestre, mantendo o ritmo de crescimento, de 1,9%, na comparação com o mesmo período de 2018, divulgou o INE.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga hoje a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais relativas ao terceiro trimestre e os economistas ouvidos pela Lusa antecipam uma desaceleração da economia face aos três meses anteriores.
Os economistas ouvidos pela Lusa consideram que a meta do Governo para o crescimento económico este ano, de 1,9%, é exequível e pode ser superada e antecipam, em média, um crescimento de 2%, em linha com Bruxelas.
A Comissão Europeia melhorou hoje em três décimas a previsão de crescimento económico de Portugal para 2% este ano, uma décima acima do esperado pelo Governo, e manteve a anterior previsão de 1,7% em 2020.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu hoje em alta a previsão para a economia portuguesa em 2019 e 2020, antecipando um crescimento de 1,9% este ano e 1,6% no próximo, acima da estimativa realizada pela instituição em julho.