A greve por distritos, convocada pela plataforma de nove organizações sindicais, termina hoje em Lisboa e o último de 18 dias de paralisação será assinalado com uma concentração na praça do Rossio.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que "não havia tempo para vinculação extraordinária" dos professores no diploma relativo ao recrutamento, e após ter "pesado os pratos da balança", optou pela promulgação.
O ministro da Educação anunciou hoje que a portaria das vagas para a vinculação de mais de 10 mil professores será publicada até ao final do dia e o concurso deverá arrancar na quarta-feira, após a promulgação do diploma.
A Federação Nacional de Educação (FNE) defendeu hoje que, ao contrário do que dizem o ministro da Educação e o primeiro-ministro, o novo diploma de concursos continua a obrigar os professores a “andar com a casa às costas”.
O sindicato Stop lamentou hoje "profundamente que o Presidente da República queira ficar associado a um dos maiores ataques à classe docente", ao promulgar o novo regime de concursos e "mais uma vez dar a mão ao Governo".
O primeiro-ministro salientou hoje a promulgação pelo Presidente da República de um decreto "importante" para a estabilidade dos docentes, considerando que o diploma permite avançar com o fim da precariedade, através da vinculação de "milhares" de professores.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo sobre recrutamento de pessoal docente, apesar de não terem sido acolhidas as suas propostas nesta matéria, para não "adiar as expectativas de cerca de oito mil professores".
O secretário-geral adjunto da Federação Nacional de Professores (Fenprof) disse hoje, em Bragança, que as propostas apresentadas pelo Governo não respondem "claramente" aos anseios dos professores, tais como a mobilidade por doença ou o descongelamento das carreiras.
Professores vão estar em greve às provas de aferição a partir de hoje, numa paralisação sem serviços mínimos convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) pela recuperação do tempo de serviço.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) disse hoje que o dia 6 de junho será histórico, mas espera que o motivo seja um acordo com o Governo para a recuperação integral do tempo de serviço.
A greve dos professores por distrito está a decorrer hoje em Leiria, iniciando-se com uma concentração à porta da Escola Básica 2, 3 D. Dinis, onde a Fenprof destacou a recuperação de tempo para motivos de reforma.
Professores de todo o país iniciam hoje em Lisboa um novo acampamento contra as políticas do Ministério da Educação, no dia em que a greve distrital convocada por uma plataforma de nove sindicatos chega a Santarém.
Uma petição pública em defesa de "uma generalizada ação de desobediência" aos "serviços mínimos ilegais" decretados para a greve nas escolas de 26, 27 e 28 de abril reúne já mais de três mil assinaturas, segundo o seu promotor.
Com apitos e cravos e a gritar "demissão", milhares de pessoas, na maioria professores, concentraram-se hoje na rotunda da Boavista, no Porto, num protesto que irá ao encontro de António Costa, no Palácio de Cristal.
Várias dezenas de professores lançaram hoje aviões de papel no aeroporto do Porto e distribuíram postais de boas-vindas aos turistas para anunciarem que Portugal é lindo para visitar mas maltrata a classe docente.
O coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) considera que as propostas apresentadas pelo ministério são "migalhas para alguns" professores, e que deixam de fora as reivindicações que continuam a motivar greves nas escolas.
Um grande cravo vermelho esteve hoje em destaque numa concentração de professores em Vila Real, para mostrar que a luta agora se faz nas escolas e que "com um lápis na mão também se faz a revolução".
Os professores do distrito do Porto estão hoje em greve, marcando o início de mais uma ronda de paralisações distritais que terminam a 12 de maio nas escolas de Lisboa, sem que haja serviços mínimos.
A greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) chega esta semana ao fim, mais de quatro meses após o primeiro dia de paralisação, mas sem resposta às principais reivindicações.
Mais de uma centena de professores participaram hoje, em Viana do Castelo, numa manifestação de apoio ao colega Luís Sottomaior Braga, que iniciou às 00:00 de terça-feira uma greve de fome em defesa escola Pública.
Um grupo de professores está a organizar manifestações nos aeroportos portugueses, no dia 22 de abril, para "mostrar aos turistas que, apesar de o país ser maravilhoso, não tem uma escola pública valorizada".
O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) convocou quatro dias de greve, entre 24 e 28 de abril, contra o novo regime de concursos e para voltar a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço.
O professor e subdiretor do agrupamento de escola da Abelheira, em Viana do Castelo, início esta terça-feira uma greve de fome, apelando ao Presidente da República que “use os seus poderes” e ajude os docentes.