Os trâmites necessários para convocar a assembleia-geral da associação Raríssimas para o dia 03 de janeiro vão estar prontos e serão divulgados hoje, segundo fonte oficial da entidade.
O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu hoje que não se deve “confundir a árvore com a floresta”, realçando que a Raríssimas é uma “instituição de trabalho reconhecido”, tal como outras da economia social, que considerou “essencial” para o país.
O secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acredita que a procissão "ainda vai no adro" no caso de alegadas irregularidades na gestão da IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) Raríssimas, na Moita, mas exige o "apuramento rigoroso da verdade".
O secretário-geral da CGTP defendeu esta quinta-feira que “é preciso em primeiro lugar provar” se o ministro Vieira da Silva, que desempenhou funções de vice-presidente da assembleia-geral da Raríssimas, está envolvido no caso para que sejam tomadas medidas.
A associação Raríssimas vai realizar uma assembleia-geral a 3 de janeiro para eleger os titulares dos órgãos sociais em falta, após a saída da sua presidente, Paula Brito e Costa, anunciou esta quinta-feira a instituição.
O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social disse hoje estar "absolutamente tranquilo" com o seu comportamento e com a atuação do Ministério no processo da Raríssimas, prometendo dar todas as explicações na segunda-feira no parlamento.
Os trabalhadores da Raríssimas estão apostados em manter a funcionar a instituição, enquanto o trabalho dos terapeutas e cuidadores continuava hoje sem perturbações, mas com preocupação assumida por funcionários e familiares.
Técnicos do Instituto de Segurança Social estão na Raríssimas para que as crianças e jovens apoiadas pela instituição possam continuar a receber cuidados “com a maior tranquilidade possível”, disse esta quinta-feira o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O ministro do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade, Vieira da Silva, vai ser ouvido no parlamento sobre o caso Raríssimas na segunda-feira, às 15:30, disse à Lusa fonte oficial socialista.
O Presidente da República admitiu esta quinta-feira ter recebido, no Palácio de Belém, uma carta sobre a situação na associação Raríssimas, dias antes da reportagem da TVI, mas “não tinha nada de específico”.
A ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, afirmou que "o Governo não tem mais nada a acrescentar" sobre a polémica da Raríssimas, remetendo todos os esclarecimentos para o parlamento, onde o executivo "já foi chamado".
Responsáveis de organizações sociais consideraram hoje que o caso da Raríssimas é prejudicial para as instituições de solidariedade, porque gera desconfiança, e defenderam o apuramento dos factos para que não se confunda a árvore com a floresta.
O Presidente da República avisou hoje que a investigação à Raríssimas “não pode levar meses” e que o Governo nomeou uma equipa para garantir a continuidade da associação e o apoio a centenas de pessoas.
O presidente da assembleia geral da Raríssimas tomou hoje conhecimento da demissão formal de Paula Brito da Costa do cargo de presidente da associação.
A associação Raríssimas vai realizar a sua assembleia geral “nos primeiros dias de janeiro”, da qual deverá sair uma nova direção, após a saída da presidente Paula Brito e Costa, disse hoje à Lusa fonte da instituição.
O Ministério da Saúde explicou hoje que as diferenças nos pagamentos dos serviços prestados pela associação Raríssimas desde 2014 até hoje têm que ver com o aumento da capacidade de resposta e com as taxas de ocupação.
O PSD exigiu hoje que o ministro Vieira da Silva dê explicações no parlamento sobre o caso Raríssimas até sexta-feira, considerando que o Governo “não pode ir de fim de semana” sob “este manto de suspeição”.
A ex-primeira-dama Maria Cavaco Silva, que foi madrinha da Raríssimas, disse hoje estar “muito espantada e preocupada” com a situação que se vive na associação, destacando a importância da instituição e dos utentes.
O vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo considerou hoje "inqualificável" que o primeiro-ministro continue "calado" sobre o caso da associação Raríssimas, que já provocou a demissão de um secretário de Estado e está a pôr "em causa" o ministro Vieira da Silva.
O Instituto da Segurança Social estava a investigar a Raríssimas quando o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social visitou em novembro uma associação sueca de apoio às doenças raras, onde também esteve presente a presidente da organização portuguesa.
Os trabalhadores da “Raríssimas” avisaram hoje que a associação está em risco de fechar por falta de acesso às contas bancárias e apelaram ao primeiro-ministro para que envie uma direção idónea para permitir o funcionamento.
O líder socialista, Carlos César, afirmou que o ex-secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado podia ter-se demitido "24 horas antes", no âmbito do caso Raríssimas, numa entrevista hoje publicada.
O ex-secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, disse esta quarta-feira que se demitiu por "grave violação da privacidade" da sua vida pessoal e diz nunca ter recebido "qualquer favorecimento por qualquer relação pessoal".
Elementos da Inspeção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estiveram hoje na Associação Raríssimas, disse à agência Lusa fonte oficial do Ministério.