A direção da Raríssimas determinou hoje a "suspensão preventiva por 30 dias", com efeitos imediatos, de Paula Brito da Costa, do cargo de diretora-geral da associação, por indícios de "ilícito laboral".
Os trabalhadores da Associação Raríssimas estão reunidos com o gabinete financeiro da instituição, depois de se terem concentrado em frente à Casa dos Marcos, na Moita, em protesto contra a presença da ex-presidente, Paula Brito e Costa.
Funcionários da Casa dos Marcos estão hoje concentrados à porta da instituição, descontentes com a presença da ex-presidente da Associação Raríssimas nas instalações situadas na Moita.
O último debate quinzenal deste ano com o primeiro-ministro, António Costa, realiza-se hoje, estando a abertura a cargo do BE, que vai levar ao parlamento a "situação preocupante dos CTT", que prevê reduzir 800 trabalhadores em três anos.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que "para que se perceba tudo o que se passou" no caso da Raríssimas, os resultados da auditoria que está a ser feita pela Segurança Social deverão ser tornados públicos.
O CDS-PP anunciou hoje que vai insistir por escrito com questões dirigidas ao ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, e a sua relação com a associação Raríssimas, que considera não terem sido cabalmente esclarecidas em comissão parlamentar.
O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social disse hoje que a queixa apresentada pela Federação de Associações de Doenças Raras (FEDRA) por alegada gestão danosa da presidente da Raríssimas foi incluída na investigação da Inspeção-geral.
A garantia do ministro foi dada no final de uma audição na Comissão do Trabalho e da Segurança Social, onde foi ouvido durante três horas, a pedido do PS, sobre o caso Raríssimas.
O ministro da Segurança Social disse que o facto de a ex-presidente da Raríssimas ter aceitado apresentar queixa ao Ministério Público sobre suspeitas de irregularidades na delegação do norte da associação a colocou numa situação de escrutínio.
O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social disse hoje ter “perfeita consciência” de que o facto de ter apoiado como cidadão a associação “Raríssimas” o colocou “numa posição de particular sensibilidade”.
O ministro do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade reiterou hoje que nunca “retirou qualquer benefício pessoal ou material” da sua participação na Raríssimas, garantindo ainda que a associação não teve qualquer favorecimento especial.
A câmara da Maia vai manter a cedência de um terreno à Raríssimas para construção do espaço multifuncional "Quinta dos Marcos" desde que haja "um esclarecimento" da situação vivida na associação, apontou hoje à Lusa fonte camarária.
O caso Raríssimas mostra a "enorme confusão" que frequentemente existe entre os responsáveis políticos e os responsáveis das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), disse hoje a coordenadora do BE, Catarina Martins.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) confirmou hoje ter recebido na quinta-feira uma denúncia proveniente de "grupo de associados" da Raríssimas, sobre alegadas irregularidades em estágios profissionais, e avança que a participação já foi analisada.
O Presidente da República considerou hoje uma "questão de bom senso" manter a Raríssimas em funcionamento salientando que as crianças e adultos que usufruem do trabalho daquela instituição "não têm culpa" do que se tem passado.
A ex-presidente da associação Raríssimas Paula Brito e Costa acusou esta sexta-feira, na RTP, a ex-vice-presidente da delegação da Maia de ter desviado fundos da associação e praticado irregularidades financeiras no valor de 270 mil euros.
Os trabalhadores da associação Raríssimas pediram esta sexta-feira a “suspensão imediata” de Paula Brito e Costa, ex-presidente da entidade, num abaixo assinado entregue à direção da associação.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta sexta-feira que não pode ser feita uma generalização de casos como o da Raríssimas já que a grande maioria das instituições “trabalha de forma séria e dedicada”.
A Rede Europeia de Doenças Raras (EURORDIS) decidiu na quinta-feira suspender a associação Raríssimas e a Federação das Doenças Raras de Portugal (FEDRA), no seguimento da investigação sobre a gestão da presidente demissionária da Raríssimas Paula Brito e Costa.
Os associados da Raríssimas que queiram apresentar listas candidatas à direção e conselho fiscal da associação devem fazê-lo até ao dia 29 deste mês, sendo a Assembleia-Geral da instituição no dia 3 de janeiro.
O primeiro-ministro escusou-se hoje a comentar, em Bruxelas, suspeitas sobre um eventual favorecimento político na atribuição de subsídios à Raríssimas, uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social, alegando não ter “nenhum indício” nesse sentido.
A associação Raríssimas foi criada em 2002 por Paula Brito e Costa, mãe de um rapaz com uma doença rara (Síndrome de Cornélia de Lange), e que está no centro de uma controvérsia por suspeitas de gestão danosa.
O candidato à liderança do PSD Pedro Santana Lopes defendeu hoje que se aguarde "um pouco mais" pelas conclusões dos anunciados inquéritos à associação Raríssimas, mas avisou que, a existirem responsabilidades políticas, estas têm de ser assumidas.