Todas as semanas, durante a reunião da Unidade de Controlo Anti Terrorista, polícias e secretas trocam informações sobre os refugiados em Portugal, avança o Diário de Noticias esta quarta-feira.
Estamos quase todos à espera e o sentimento é mais de ansiedade, ou até de temor, do que de ilusão e esperança. Nem me refiro ao que se vive dentro de Portugal onde, apesar de tendências para alguma baixeza assaltar o espaço de discussão pública, as tensões dos últimos anos parecem atenuadas. O sobr
Entre os 60 mil refugiados que estão na Grécia há alguns que esperam há seis meses por uma entrevista e outros que sabem que nunca terão o estatuto de refugiado, alertaram hoje participantes numa missão humanitária naquele país.
O candidato a secretário-geral das Nações Unidas António Guterres defendeu hoje em Nova Iorque, num evento à margem da Cimeira dos Refugiados e Migrantes, que a educação dos jovens deslocados é "uma questão de segurança global".
A Plataforma de Apoio aos Refugiados vai prolongar por mais seis meses a missão de ajuda aos refugiados nos campos de Lesbos e Atenas, na Grécia, anunciou hoje à Lusa o coordenador da PAR, Rui Marques.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a integração de refugiados e de migrantes em Portugal, destacando o acesso das crianças à saúde e à educação públicas.
O espaço da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) registou, em 2015, um “máximo histórico” de 1,65 milhões de novos requerentes de asilo, o dobro do número de pedidos registado no ano anterior.
Ao longo de 25 anos, o Conselho Português para os Refugiados prestou mais 100 mil atendimentos a pessoas que foram obrigadas a fugir do seu país devido à guerra, perseguições ou violação dos direitos humanos.
É a imagem lancinante que documenta estes dias. É uma fotografia que nos confronta com o naufrágio. Mostra-nos o casco inclinado da barcaça que se vira e vemos muitas dezenas de figuras minúsculas que tentam algum meio para sobreviver, ou atirando-se ao mar ou agarrando-se à madeira do barco que tal
Todos os caminhos levam à Europa. Se a Rota dos Balcãs for totalmente fechada, os migrantes vão procurar outros itinerários e, por isso, a Bulgária e a Albânia, países vizinhos da Grécia, já começam a reforçar as fronteiras.
Estamos a sair de um ano que fica marcado por alguns episódios que dão fôlego à esperança mas também pela proliferação do medo. Um 2015 que começou e terminou com as atrocidades em Paris, em que a organização com o nome mais pronunciado é a do autodesignado estado islâmico, e um ano que nos deixa nu
Steve Jobs, filho de migrantes sírios - é essa a ideia do artista Banksy na sua última intervenção em espaço público. A obra encontra-se desta vez no campo de refugiados de Calais, um dos locais da Europa onde a crise dos migrantes se tem feito sentir de forma mais aguda e dramática.
Deixemos a política doméstica por momentos. Já passaram mais de 48 horas sobre os horrendos atentados de Paris, os piores em solo francês desde a 2ª guerra mundial. Não é o tempo suficiente para conclusões sobre o estado de guerra em que todos nós, os ocidentais, vivemos, provavelmente sem nos darmo
Nota do SAPO24: este texto foi publicado originalmente no blog do Pedro Ribeiro, Os dias úteis. Agradecemos ao Pedro a autorização para o republicarmos aqui, no SAPO24.
Já estamos em Portugal quase todos a ir ao roupeiro buscar as roupas mais aconchegadas para o inverno. O frio chega à Europa ao mesmo tempo que centenas de milhar de refugiados de guerra. São, só neste último mês, 250 mil que batem à porta. A maior parte foge da guerra civil que desde 2011 devasta a
Os russos bombardeiam a Síria, os americanos dizem que, por engano, os mísseis de Putin atingiram o Irão, a ONU quer um governo de união na Líbia e eu já tenho coisas combinadas.
Estamos disponíveis para partilharmos a mesa em convívio com um homem que é um ditador? Aceitamos que uma criatura que cancela as liberdades faça parte do clube com o qual nos identificamos e ao qual queremos pertencer? O homem é Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria e representa o primado da i
Alguém dá conta por aí de algum dirigente que seja capaz de nos mobilizar para sonharmos, com bases consistentes, com um futuro comum exaltante? Alguém capaz de conduzir, com convicção, um pacto de confiança entre a liderança política e a cidadania?
Na sua maioria estão em fuga dos seus países de origem destroçados pela guerra – Síria e Afeganistão. Vêm à procura de asilo político e de um novo começo. Aspirações que têm pela frente vários muros a escalar.