O comandante da Brigada Mecanizada declarou hoje que o anterior Chefe do Estado-Maior do Exército “aprovou” que os inspetores da Polícia Judiciária só tivessem acesso ao material de Tancos armazenado em Santa Margarida com mandado judicial.
O Presidente da República salientou hoje que “é importante” apurar o que se passou em Tancos, considerando “um pouco excessivo” a legislatura terminar “sem se saber o que se passou dois anos antes”.
O ex-chefe de gabinete do antigo ministro Azeredo Lopes negou hoje que tenha sido ordenado à Polícia Judiciária Militar (PJM) que fizesse o comunicado sobre a recuperação do material furtado em Tancos e que apenas sugeriu "apoio técnico".
O tenente-general Martins Pereira disse hoje que não se lembra se mostrou ou não ao ex-ministro Azeredo Lopes os documentos que recebeu do diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) sobre a recuperação do material furtado em Tancos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reiterou hoje que não chegou a falar com o ex-diretor da Política Judiciária Militar, no dia em que visitou Tancos, contrariando o que o próprio afirmou na quarta-feira no parlamento.
O coronel Luís Vieira revelou hoje que o ex-chefe de gabinete do antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes lhe disse para fazer um comunicado público sobre a recuperação do material furtado em Tancos "em cooperação" com o ministério.
O ex-diretor da Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira rejeitou hoje que tenha havido uma “encenação” na recuperação do material militar furtado em Tancos, assumindo que deu ordens aos inspetores para avançarem sem antes dar conhecimento à PJ.
O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar afirmou hoje que o Presidente da República lhe terá garantido que falaria com a ex-Procuradora-Geral da República, depois de queixas suas sobre a direção do inquérito não furto de Tancos.
O ex-investigador da Polícia Judiciária Militar (PJM) Vasco Brazão afirmou hoje que o ex-ministro Azeredo Lopes foi informado da "encenação" da recuperação do material furtado em Tancos, revelando que entregou um documento com uma "versão resumida" dos factos.
O sargento Lima Santos, ex-comandante do núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé, recusou hoje prestar declarações na comissão parlamentar de inquérito ao furto de Tancos, invocando a qualidade de arguido no processo.
João Bengalinha, o primeiro inspetor da Polícia Judiciária Militar a deslocar-se aos paióis de Tancos após o furto, em junho de 2017, admitiu hoje ter havido cumplicidade interna e até uma ordem para não se fazerem rondas naquele dia.
O ex-diretor da Unidade de Investigação Criminal da Polícia Judiciária Militar coronel Manuel Estalagem declarou hoje que o diretor daquela polícia quis que o major Vasco Brazão estivesse na estrutura da investigação ao furto de Tancos.
O ex-diretor da Unidade de Investigação Criminal da Polícia Judiciária Militar coronel Manuel Estalagem afirmou hoje que foi posto à margem da operação de descoberta do material militar de Tancos e acusou Vasco Brazão de o ter ultrapassado.
O sargento Mário Lage de Carvalho e o major Pinto da Costa vão ser hoje ouvidos à porta fechada na comissão de inquérito ao furto de Tancos, a requerimento do advogado que invocou a sua condição de arguidos.
O responsável pela investigação criminal da GNR de Loulé à data do furto de Tancos, Luís Sequeira, autorizou a colaboração com a PJM para a recuperação do material desconhecendo que a investigação estava na alçada da Polícia Judiciária.
O diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), Paulo Isabel, advertiu hoje que há crimes estritamente militares relacionados com o furto de Tancos que não estão a ser investigados por a PJM ter sido afastada do caso.
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que as eventuais falhas de funcionamento da Polícia Judiciária Militar (PJM) no caso de Tancos não significam que a PJM não tenha razão de ser.
O diretor da Polícia Judiciária (PJ) disse hoje, na comissão de inquérito ao caso de Tancos, que o “furto está integralmente esclarecido” e que a Polícia Judiciária Militar foi informada para um eventual roubo três meses antes.
O diretor da PJ, Luís Neves, criticou hoje a forma como a PJ Militar agiu na investigação ao furto dos paióis de Tancos, em 2017, e considerou que, num primeiro momento, a “investigação foi destruída e esventrada”.
O diretor da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, confirmou hoje, no parlamento, que foi “uma encenação” a recuperação pela PJ Militar (PJM), em outubro de 2017, de parte do material militar furtado nos paióis de Tancos.
A Polícia Judiciária (PJ) soube da denúncia anónima, quatro meses antes do furto nos paióis de Tancos, em 2017, quanto a um eventual furto de material militar, mas o então diretor nada soube, afirmou hoje Almeida Rodrigues.
A procuradora-geral da República, Lucília Gago, assegurou hoje que a investigação criminal ao furto de material militar de Tancos nunca desprezou e mantém a pista levantada por uma denúncia anónima feita meses antes.
A ex-procuradora-geral da República (PGR) confirmou hoje a denúncia anónima, quatro meses antes do furto de Tancos, que alertava para eventuais “ações” na “zona centro do país”, eventualmente em instalações militares, e que foi “arquivada” pelo juiz Ivo Rosa.
A antiga procuradora-geral da República Joana Marques Vidal revelou hoje que a Polícia Judiciária Militar (PJM) atuou de forma ilegal no processo que levou ao “achamento” do material militar furtado dos paióis de Tancos, em 2017.