O primeiro-ministro considerou hoje "curioso" que, no âmbito do processo sobre Tancos, a notificação ao Conselho de Estado para depor tenha quase dez dias de antecedência face à entrada do ofício no Palácio de Belém.
O ex-diretor de investigação criminal da GNR Amândio Marques disse hoje em tribunal desconhecer qualquer pacto de silêncio com a Polícia Judiciária Militar que envolvesse a colaboração na investigação do furto das armas de Tancos.
O juiz Carlos Alexandre, que dirige a fase de instrução do processo de Tancos, quer que o Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) avalie a divulgação na página oficial do Governo do depoimento escrito do primeiro-ministro.
O antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM) e arguido no processo de Tancos, major Vasco Brazão, prescindiu de prestar declarações que estavam marcadas para segunda-feira, na fase de instrução.
O juiz Carlos Alexandre, que dirige a fase de instrução do processo de Tancos, pediu hoje ao Ministério Público para se pronunciar sobre a divulgação na página oficial do Governo do depoimento escrito do primeiro-ministro.
O primeiro-ministro disse ter estranhado a colaboração da GNR de Loulé na recuperação das armas de Tancos “devido à distância” com o local da operação, mas admitiu poder tratar-se de uma operação conjunta em diversas localidades.
O ex-ministro Azeredo Lopes diz que não viu e apenas foi informado de “aspetos do conteúdo” do memorando sobre a recuperação das armas de Tancos, e que o seu chefe de gabinete nunca detetou relevância criminal no documento.
O primeiro-ministro assegurou hoje que nunca falou com a Casa Militar da Presidência sobre a investigação do furto e recuperação de armas de Tancos, mas que manteve Marcelo Rebelo de Sousa informado.
O primeiro-ministro, António Costa, já respondeu por escrito na qualidade de testemunha do ex-ministro da Defesa e arguido do caso de Tancos Azeredo Lopes, por decisão do juiz Carlos Alexandre que lhe formulou 100 perguntas.
O arguido António Laranjinha, acusado do furto das armas de Tancos juntamente com o ex-fuzileiro e também arguido João Paulino, remeteu-se hoje ao silêncio durante a sessão de interrogatório da instrução do processo.
O advogado do ex-ministro da defesa Azeredo Lopes disse hoje que o ex-governante respondeu ao pormenor a todas as perguntas que lhe foram feitas, num longo interrogatório, na fase de instrução do processo de Tancos.
O juiz de instrução do processo de Tancos manifestou-se hoje perplexo com as versões divergentes sobre o caso do furto e recuperação das armas e esperava que o ex-ministro da Defesa e arguido Azeredo Lopes desempatasse.
O advogado do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes revelou hoje, à entrada do tribunal, que ponderou chamar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a depor como testemunha do processo Tancos.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes é hoje interrogado, a seu pedido, na fase de instrução do processo de Tancos, no qual é acusado de denegação de justiça, prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário e abuso de poder.
Paulo Lemos, o arrependido que chegou a ser arguido no caso de Tancos, nega ter sido pago pela Polícia Judiciária para funcionar como agente encoberto e diz que fez todos os possíveis para evitar o assalto aos paióis.
Paulo Lemos, conhecido como “Fechaduras” e que chegou a ser arguido no caso de Tancos, vai ser inquirido hoje na fase de instrução do processo, que decorre no tribunal de Monsanto.
O juiz de instrução Carlos Alexandre quer saber se o primeiro-ministro, António Costa, falou com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ou com algum elemento da Casa Militar da Presidência sobre a investigação ao furto de Tancos.
O ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Pina Monteiro, o atual e o embaixador Almeida Sampaio testemunharam hoje no processo de Tancos sobre as consequências que o furto das armas teve para a imagem de Portugal.
O ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Pina Monteiro é ouvido hoje na instrução do caso do furto e recuperação das armas de Tancos, como testemunha do ex-ministro da Defesa e arguido Azeredo Lopes.
O advogado de João Paulino, arguido no caso de Tancos, justificou hoje o silêncio do seu cliente na instrução do processo com o facto de ainda não ter tido acesso às ações encobertas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) na investigação.
João Paulino, apontado como cabecilha do furto das armas nos paióis de Tancos, remeteu-se hoje ao silêncio e não prestou declarações nesta fase de instrução, revelou um dos advogados do processo.
O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) coronel Luís Vieira confirmou hoje ao juiz Carlos Alexandre que deu instruções para a recuperação das armas furtadas em Tancos, desconhecendo a existência de uma encenação, segundo fonte judicial.
O coronel Luís Vieira, ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) acusado de associação criminosa e tráfico e mediação de armas no processo de Tancos, é hoje interrogado pelo juiz na fase instrutória.