A procuradora-geral da República garantiu hoje à agência Lusa que o Ministério Público “não se pauta por critérios políticos” e que, no caso da acusação do processo de Tancos, foi simplesmente cumprida a lei.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes reiterou hoje que está "absolutamente inocente" no caso de Tancos, criticou o seu "assassinato no espaço público" e assegurou que exercerá o seu direito de defesa nos tribunais.
PS, BE e Verdes manifestaram-se hoje disponíveis para uma nova comissão de inquérito sobre o caso de Tancos na próxima legislatura, com PSD e CDS-PP a lamentarem que o debate parlamentar não tenha acontecido antes das eleições.
O parlamento reúne hoje comissão permanente para debate político sobre Tancos, a pedido do PSD, que o requereu depois de ser conhecido o despacho do Ministério Público que acusa o ex-ministro Azeredo Lopes de denegação de justiça, entre outros crimes.
O Ministério Público considera que o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes sonegou informação à procuradora-geral da República sobre a recuperação das armas dos paióis de Tancos e quis que Joana Marques Vidal fosse complacente com a situação.
A Comissão Permanente da Assembleia da República reúne-se na quarta-feira para um debate político sobre Tancos, a pedido do PSD, que pretendia que a discussão tivesse acontecido na semana passada, antes das eleições legislativas.
O advogado do ex-diretor da Polícia Judiciária Militar Luís Vieira, arguido no caso de Tancos, pediu a dilação do prazo de entrega do pedido de abertura de instrução.
O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes admitiu no interrogatório judicial do caso de Tancos que teve conhecimento da existência de um informador e que os autores do furto das armas estavam dispostos a entregar o material.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje que "não tinha grande jeito" reunir a comissão permanente da Assembleia da República, para debater a polémica do roubo de armas em Tancos, em plena campanha eleitoral para as legislativas de domingo.
A coordenadora do Bloco de Esquerda considerou hoje que "os vários partidos já mostraram a sua posição" sobre Tancos, esvaziando o argumento para uma reunião inédita da Comissão Permanente parlamentar antes das eleições, garantindo não esquecer o caso.
O presidente da Assembleia da República defendeu hoje que a acusação feita pela líder do CDS-PP foi “inapropriada, incorreta e injustificada”, porque as declarações do ex-ministro da Defesa e do primeiro-ministro estão disponíveis sem “restrições ou condicionalismos”.
O presidente do PSD, Rui Rio, desdramatizou hoje que o parlamento tenha decidido marcar apenas para depois das eleições o debate sobre Tancos pedido pelo partido em Comissão Permanente, dizendo que “ninguém vai morrer por isso”.
A presidente do CDS-PP acusou hoje o presidente da Assembleia da República de “proteger o PS” ao ter recusado enviar, ao Ministério Público, as declarações do primeiro-ministro e do ex-ministro Azeredo Lopes a propósito de Tancos.
A conferência de líderes parlamentares marcou hoje o debate pedido pelo PSD sobre Tancos em Comissão Permanente da Assembleia da República para a próxima quarta-feira, já depois das eleições legislativas de domingo.
A conferência de líderes parlamentares vai analisar hoje o requerimento do PSD para que a Comissão Permanente da Assembleia da República seja convocada para um debate sobre Tancos, a que o PS se opõe em vésperas de eleições.
A Procuradoria-Geral da República equacionou a "pertinência da inquirição como testemunhas do Presidente da República e do Primeiro-Ministro" para a fase final do inquérito referente a Tancos. Contudo, o diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Albano Pinto, considerou q
A ex-procuradora-geral da República, o ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa e o antigo chefe da Casa Militar do Presidente da República estão entre as testemunhas do Ministério Público para o julgamento do processo de Tancos.
O Exército vai reabrir o processo de averiguações interno na sequência do despacho do Ministério Público que acusa 23 arguidos no caso do furto e reaparecimento do material furtado em Tancos, disse à Lusa fonte do ramo.
O ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira vai pedir a abertura de instrução do processo de Tancos, no qual é acusado associação criminosa, tráfico de armas, falsificação de documentos, denegação de justiça, prevaricação e favorecimento pessoal.
O CDS vai pedir formalmente que o parlamento envie ao Ministério Público as declarações do primeiro-ministro e do ex-ministro Azeredo Lopes sobre o caso Tancos, se a Assembleia ainda não o tiver feito, anunciou hoje a líder do partido.
O general na reserva António Menezes, ex-comandante operacional do Exército, defendeu hoje que falta apurar a extensão da “informação ou colaboração interna” que tornou possível o furto de Tancos, frisando que está por explicar a ausência de rondas.
A coordenadora bloquista, Catarina Martins, assegurou hoje que o BE "não se vai opor à realização da reunião" da Comissão Permanente sobre o caso de Tancos, um pedido feito pelo PSD.
O secretário-geral do PS afirmou hoje que as relações institucionais do Governo com outros órgãos de soberania, designadamente com a Presidência da República, são "corretas, positivas e construtivas", e advertiu que os portugueses não querem conflitos institucionais.
Joaquim Miranda Sarmento, mandatário do PSD para as legislativas, disse hoje à Lusa que os três riscos apontados por Mário Centeno no programa eleitoral do PSD foram um 'fait-divers' sem sustentação para que se fale menos de Tancos.