Numa visita a Bucha, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou que houve "crimes de guerra" na cidade recentemente recuperada às tropas russas. "Serão reconhecidos como genocídio", disse aos jornalistas.
Quase 27 mil pedidos de proteção temporária foram concedidos até hoje por Portugal a pessoas que fugiram da guerra da Ucrânia, segundo a última atualização feita pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
O número de refugiados da Ucrânia para países vizinhos atingiu as 4.215.047 pessoas, de acordo com o mais recente balanço do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), hoje divulgado.
O coronel Valeriy Timovets, responsável pela defesa militar na cidade de Ovidiopol, afirmou à Lusa que os políticos nunca deram ordem ao exército ucraniano para recuperar o enclave de Donbass, no leste do país, e por isso é que o conflito se manteve suspenso tantos anos.
O Exército russo iniciou no domingo uma retirada da região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, anunciou hoje o chefe da administração militar ucraniana de Sumy, Dimitro Zhivitski.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que as imagens do alegado massacre de civis pelas tropas russas em Bucha (Ucrânia) são um "murro no estômago".
O primeiro-ministro português, António Costa, classificou hoje como "uma barbaridade inaceitável" as "atrocidades contra civis" cometidas em Bucha, na região de Kiev, onde muitos corpos foram descobertos após a retirada do exército russo.
Os corpos de 410 civis foram encontrados em territórios da região de Kiev recentemente recuperados pelas forças ucranianas, anunciou hoje a procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova.
A Rússia negou hoje que as tropas russas tenham matado civis na cidade de Bucha, na região de Kiev, e assegurou que todas as fotografias e vídeos publicados pelo governo ucraniano são uma "provocação".
As tropas da Ucrânia encontraram corpos com sinais de tortura, mãos atadas e ferimentos de bala, após os soldados russos terem saído dos arredores de Kiev, indicaram hoje as autoridades.
Após a retirada das forças russas, uma rua arborizada na localidade ucraniana de Bucha, nos arredores de Kiev, ficou repleta de corpos dispersos, até onde a vista pode alcançar. A fuga apressada da Rússia após a ocupação dos subúrbios da capital revela mais devastação a cada dia.
A invasão russa da Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro, já tirou a vida a oito jornalistas profissionais e a um cidadão-jornalista, sendo seis dos quais ucranianos, afirmou hoje a agência de notícias espanhola Efe.
O cineasta lituano Mantas Kvedaravicius, de 45 anos, morreu quando tentava sair de Mariupol, cidade portuária do sudeste da Ucrânia cercada pelas forças russas, anunciou neste domingo o exército ucraniano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, denunciou hoje um "massacre deliberado" na cidade de Busha, recapturada recentemente pelos ucranianos ao exército russo, onde muitos cadáveres foram descobertos.
O porta-voz do Kremlin avisou hoje que política de sanções do ocidente à Rússia está a acelerar o processo de erosão da confiança nas reservas cambiais em todo o mundo e a pôr em causa a fiabilidade do dólar e do euro.
As forças russas destruíram no sábado a refinaria de Kremenchuk, no centro da Ucrânia e a maior do país, bem como os tanques de combustível e lubrificantes que cercam a refinaria, divulgou hoje a agência de notícias polaca PAP.
O Papa Francisco apelou hoje à paz na Ucrânia, lembrando os que estão "sob os bombardeamentos desta guerra sacrílega", após a missa que celebrou para 20 mil pessoas em Floriana, no segundo dia da sua visita a Malta.
A guerra na Ucrânia causou já 4,17 milhões de refugiados, de acordo com números atualizados diariamente pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), adiantou hoje a agência Efe.
O Exército russo assumiu o ataque realizado hoje a uma refinaria na região de Odessa, que supostamente abastecia as tropas ucranianas em Mikolaiv, declarou o Ministério da Defesa russo.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, usou a guerra na Ucrânia para obter vantagem nas eleições, apelando hoje ao voto nas eleições legislativas, classificando-as como "cruciais" para escolher entre a "guerra e a paz".
Uma refinaria na cidade ucraniana de Odessa, no sul do país, foi atacada por mísseis russos na manhã de hoje, mas não há relato de vítimas, de acordo com os militares ucranianos.