O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se hoje "convencido" de que "não acontecerá" uma invasão militar russa ou incursão na Ucrânia e pediu diplomacia para resolver a crise em curso, principalmente entre a Rússia e os Estados Unidos.
A Casa Branca indicou hoje que não exclui um encontro entre o Presidente dos EUA e o seu homólogo russo Vladimir Putin, caso contribua para diminuir a tensão bilateral devido à concentração de tropas russas junto à fronteira ucraniana.
A Rússia advertiu hoje os ocidentais com "as mais graves consequências" caso ignorem as suas "preocupações legítimas" sobre o reforço militar dos EUA e NATO no leste europeu, enquanto os países bálticos anunciavam o envio de mísseis para a Ucrânia.
A Roménia considerou hoje inaceitável a exigência russa de que a NATO retire as tropas estrangeiras que mantém em território romeno como uma medida para desanuviar a tensão na fronteira ucraniana.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que o diálogo com Moscovo vai continuar, mas sublinhou que os Estados Unidos da América (EUA) responderão "a qualquer agressão da Rússia, incluindo as não militares".
O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, deu hoje o tom no início de conversações consideradas cruciais para desanuviar a crise ucraniana, em Genebra (Suíça), ao dizer ao seu homólogo norte-americano que não espera "um avanço".
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinhou hoje em Berlim a unidade dos principais aliados ocidentais face à crise russo-ucraniana e assegurou que "qualquer" avanço na fronteira pela Rússia implicará uma reação "rápida e severa" dos Estados Unidos.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje em Washington que "será um desastre para a Rússia" caso esta decida invadir a Ucrânia e reiterou ameaças de sanções económicas nunca vistas.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, debateu hoje com o secretário de Estado norte-americano, o chefe da diplomacia europeia e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa a concentração militar russa junto à Ucrânia.
O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, descreveu hoje como "ferramenta de chantagem de Moscovo" o gasoduto Nord Stream 2, destinado a transportar gás russo para a Europa Central sem atravessar a Ucrânia.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que a Rússia mobilizou quase 100.000 soldados na fronteira com a Ucrânia e que pode duplicar a sua presença militar muito rapidamente.
A justiça ucraniana decidiu hoje manter em liberdade o ex-Presidente e opositor Petro Poroshenko, acusado de alta traição, mas que ficou impedido de sair do país.
Os EUA estão preocupados com um projeto de reforma constitucional na Bielorrússia que permitirá instalar armas nucleares russas neste país que faz fronteira com Ucrânia e Polónia, disse hoje à imprensa uma alta funcionária do Departamento de Defesa.
Os Estados Unidos informaram nesta terça-feira que a Rússia pode estar a preparar um possível ataque contra a Ucrânia, que poderia ocorrer a "qualquer momento" e advertiram estão a avaliar todas as opções para uma resposta.
A Rússia deslocou tropas do extremo leste do país para a Bielorrússia, onde vão participar em exercícios militares, indicaram hoje responsáveis oficiais, o que implica uma nova concentração de tropas junto das fronteiras ucranianas.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu hoje uma "via diplomática" para encerrar a crise entre a Rússia e a Ucrânia, durante um telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, reiterou hoje ao secretário-geral adjunto do Serviço Europeu de Ação Externa (EEAS), Enrique Mora, a exigência de "garantias de segurança juridicamente vinculativas" quanto à presença da NATO no leste europeu.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, excluíram hoje em Berlim uma resposta militar em caso de intervenção russa na Ucrânia, com o chefe da Aliança a sugerir novas discussões com o Kremlin.
O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, anunciou hoje no parlamento um acordo para fornecer à Ucrânia novo armamento para melhorar a sua "capacidade defensiva".
O ex-Presidente ucraniano Petro Poroshenko regressou hoje à Ucrânia, apesar da ameaça de prisão por "alta traição", um caso que corre o risco de causar uma crise política doméstica em plena tensão geopolítica com a Rússia.
A Microsoft declarou hoje ter detetado uma operação de 'malware' (código maligno) dirigido a redes informáticas governamentais e privadas da Ucrânia, com um "alto risco" de as deixar "inutilizadas".
A Rússia avisou hoje os Estados Unidos e a NATO de que não irá aguardar indefinidamente por uma resposta às suas exigências de garantias de que a Aliança Atlântica não se expandirá na Europa de leste.
O chefe da diplomacia europeia condenou hoje um ciberataque de que a Ucrânia foi alvo na última madrugada e disse que a União Europeia vai "mobilizar todos os recursos" para ajudar Kiev perante um ataque que já era temido.