O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, disse hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2017 apresentada pelo Governo ficou um “bocadinho aquém daquilo que eram as expetativas” da central sindical.
A UGT saiu hoje satisfeita das reuniões que manteve com os grupos parlamentares do PCP e do PS, aos quais apresentou a sua política reivindicativa para 2017, disse o seu secretário-geral, Carlos Silva, à agência Lusa.
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, manifestou hoje o desejo de estabelecer um acordo de médio prazo com os parceiros sociais, que englobe o aumento do salário mínimo, mas os parceiros olham para o mesmo tema de maneiras diferentes.
A UGT aprovou hoje a proposta reivindicativa para 2017, que prevê um aumento médio das remunerações salariais entre 3% e 4% e uma subida do salário mínimo nacional (SMN) para os 565 euros.
O secretário-geral da UGT congratulou-se hoje com a intenção do PS e do BE de imporem um limite máximo de contratos que as empresas de trabalho temporário podem celebrar com os trabalhadores como forma de combater a precariedade.