A repressão dos protestos antigovernamentais da última semana na Venezuela provocou 35 mortos e 850 detidos, de acordo com um balanço hoje divulgado por diversas ONG.
Portugueses radicados na Venezuela voltaram a homenagear o mártir São Sebastião, uma festividade anual que atrai cada vez menos fiéis, devido à crise económica no país e ao aumento da emigração.
O Papa Francisco disse esta segunda-feira recear “um banho de sangue” na Venezuela e acrescentou que o "problema da violência" o "aterroriza", no decurso de uma conferência de imprensa no avião que o transportou para Roma após a visita ao Panamá.
A crise venezuelana esboça uma espécie de regresso ao cenário da Guerra Fria. Desta vez, não se trata de democracias ocidentais frente aos regimes comunistas, mas de uma outra clivagem: democracias liberais de um lado, regimes autoritários do outro.
O autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convocou para sábado uma grande manifestação nacional e internacional de apoio à União Europeia e ao ultimato dado ao Presidente Nicolás Maduro para convocar eleições livres no país.
As Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela realizaram este domingo manobras militares preparatórias para os Exercícios "Bicentenário de Angostura" 2019, que vão ter lugar entre 10 e 15 de fevereiro em várias regiões do país.
Apoiantes do presidente do parlamento venezuelano, autoproclamado chefe de Estado, distribuíram hoje uma lei assinada por Juan Guaidó de amnistia aos soldados, tentando convencê-los a mudar de campo, enquanto o Presidente Nicolás Maduro assistiu pessoalmente a exercícios militares.
O Papa Francisco pediu hoje uma solução "justa e pacífica" para ultrapassar a crise política na Venezuela, que respeite os direitos humanos, e desejou o bem de todos os habitantes do país.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, rejeitou o ultimato lançado por vários países europeus, que lhe deram oito dias para convocar eleições na Venezuela, declarando que o seu país não está "ligado" à Europa.
O presidente venezuelano acusou o chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, de colocar-se numa "posição nefasta" ao anunciar que reconhecerá Juan Guaidó como presidente interino se em oito dias não forem convocadas eleições presidenciais na Venezuela.
A Venezuela rejeitou hoje, perante o Conselho de Segurança, realizar eleições como pediu a União Europeia para resolver o conflito que se vive no país, um assunto que dividiu a ONU.
Um comerciante luso-venezuelano de 23 anos foi detido pelas autoridades da Venezuela, no sul do país, que o acusam de estar envolvido em protestos contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que vai apresentar no domingo, para aprovação do parlamento (onde a oposição detém a maioria), um projeto de lei de amnistia para militares.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou hoje que a oposição não aceitará participar em eleições presidenciais se não houver mudanças no sistema eleitoral do país.
Censura e restrições aos jornalistas foram alguns dos casos registados na última semana na Venezuela, segundo um boletim especial do Instituto de Imprensa e Sociedade na Venezuela (IPYSve), divulgado hoje em Caracas.
O Governo português admite reconhecer Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela”, “com a incumbência de convocar as eleições”, se o regime venezuelano não convocar eleições, “o mais tardar daqui a oito dias".
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, exortou hoje todos os países a suspenderem as transações financeiras com o regime venezuelano de Nicolás Maduro, em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião do Conselho de Segurança.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que o prazo de oito dias dado pela União Europeia (UE) ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para aceitar a realização de eleições livres “é o bastante”.
A União Europeia tomará “novas medidas”, incluindo o reconhecimento da liderança do país, se não forem convocadas eleições na Venezuela nos próximos dias, advertiu hoje a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
O número de mortos na Venezuela no âmbito de protestos contra o Governo venezuelano e com identidade confirmada subiu hoje para 29, segundo dados divulgados por uma ONG local.
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, acusou hoje "os Estados Unidos e os seus aliados de quererem depor o Presidente" da Venezuela, negando ao Conselho de Segurança o direito de discutir a situação no país.
Um projeto de declaração do Conselho de Segurança da ONU visando garantir "um apoio pleno" à Assembleia Nacional venezuelana dirigida pelo opositor Juan Guaidó foi bloqueado hoje pela Rússia e pela China, segundo diplomatas à AFP.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que a comunidade internacional e Portugal devem pugnar por uma mediação que permita eleições livres na Venezuela.
Espanha, a França e Alemanha vão reconhecer o líder parlamentar Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, caso Nicolás Maduro não convoque eleições no prazo de oito dias.