A chefe da diplomacia da Venezuela advertiu, na terça-feira, que o país vai retirar-se da Organização dos Estados Americanos (OEA) caso o bloco realize uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros sem o aval de Caracas.
O Ministério Público (MP) venezuelano confirmou hoje que 26 pessoas morreram no país nas últimas três semanas, durante as manifestações pró e contra o Governo do Presidente, Nicolás Maduro.
A organização Fórum Penal Venezuelano (FPV) indicou este domingo que estão atualmente detidas 777 pessoas devido aos protestos antigovernamentais que decorreram no país entre 4 e 22 de abril (sábado).
O Governo da Venezuela distribuiu este sábado quase dez mil sacos com comida a uma comunidade no oeste de Caracas, onde vários estabelecimentos foram saqueados na quinta-feira e onde ocorreram confrontos violentos, em que morreram 12 pessoas.
Duas centenas de pessoas manifestaram-se este sábado no Funchal, ilha da Madeira, contra a "ditadura" do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e pela realização de eleições livres na República Bolivariana da Venezuela.
A Igreja Católica espera que a chegada à Venezuela da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima contribua para a paz no país e para que os venezuelanos possam dirimir as suas diferenças democraticamente.
Pelo menos 10 pessoas morreram na noite de quinta para sexta-feira durante o saque a uma padaria na localidade de El Valle, a sul da capital da Venezuela, Caracas, segundo a imprensa local.
A comunidade de ex-emigrantes madeirenses na Venezuela, atualmente estabelecida na região autónoma, encara com grande apreensão o caos social e económico em que mergulhou o país e procura ajudar familiares e amigos, sobretudo através do envio de medicamentos.
Uma pessoa morreu e pelo menos outras cinco ficaram feridas nas últimas horas na Venezuela, elevando para 10 o número de mortes ocorridas durante os protestos contra o Governo venezuelano, que se intensificaram nas últimas três semanas.
Nove governos da América Latina condenaram a violência na Venezuela e lamentaram as vítimas mortais nos protestos a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro, indicaram num comunicado conjunto, difundido em Bogotá.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, mostrou-se preocupado com a situação na Venezuela e pediu "gestos concretos" de todos os envolvidos para resolver os problemas do país.
A polícia antimotim venezuelana utilizou hoje granadas de gás lacrimogénio para dispersar pequenos grupos de manifestantes em Caracas, no segundo dia consecutivo de protestos contra o Presidente venezuelano Nicolás Maduro.
O deputado do PSD/Madeira Carlos Rodrigues afirmou hoje que a situação na Venezuela é “um descalabro total”, sendo provocada por um “facínora que está agarrado ao poder”.
Mais de 400 pessoas foram detidas pelas autoridades venezuelanas após as manifestações contra o Presidente Nicolás Maduro, na quarta-feira, que foram reprimidas pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar).
Uma mulher de 23 anos morreu esta quarta-feira no Estado venezuelano de Táchira (oeste), próximo de onde decorria uma manifestação contra o Governo, que se tornou violenta, relataram testemunhas, mas as autoridades ainda não esclareceram as circunstâncias da morte.
O representante interino dos EUA na Organização dos Estados Americanos (OEA), Kevin Sullivan, recusou esta quarta-feira a "acusação infundada" feita pelo Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de o seu país estar a organizar um golpe de Estado na Venezuela.
Dezenas de milhar de venezuelanos saíram às ruas de Caracas para protestar contra o que dizem ser uma rutura do regime constitucional, para pedir o fim da "ditadura" e a convocação de eleições.
Um jovem de 17 anos morreu, após ter sido baleado na cabeça, durante protestos na capital da Venezuela contra o Presidente, Nicolas Maduro, divulgou a imprensa local.
Os dirigentes do PCP reiteraram esta quarta-feira o apoio do partido português ao regime venezuelano, denunciando aquilo que consideram ser uma "criminosa campanha de ingerência e de desestabilização do imperialismo e das forças da reação interna".
O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse hoje a situação de radicalização na Venezuela não pode durar “muito tempo”, admitindo que se regista um regresso de muitos dos emigrantes naquele país. Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, diz que o Governo português
O Governo dos Estados Unidos disse na terça-feira que armar centenas de milhares de civis na Venezuela "levará ao desastre", após o Executivo de Nicolás Maduro ter aprovado a ampliação da Milícia Bolivariana para 500 mil civis armados.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou às Forças Armadas Bolivarianas (FAB) que se dispersem por todo o país, antecipando o novo protesto convocado pela oposição, que deverá ocorrer na quarta-feira nos 24 estados.
O Presidente Nicolás Maduro anunciou hoje que aprovou um plano do ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, para expandir a "milícia bolivariana" a 500 mil operacionais e equipar cada um deles com espingardas.
No poder há quatro anos, Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez - Presidente da Venezuela entre 1999 e 2013 -, tenta manter à tona um país oficialmente em emergência económica, onde aumenta a contestação interna, também de simpatizantes do "chavismo".